Um vago sentido espiritual, leva-nos ao som do vento, que vem do ar e explode no chão...
E pleno de esperanças, vou ao infinito do desespero, busco uma luz que bate nas nuvens brancas e escuras, esvaindo-se entre brumas da alma,que como aves estão suspensas...
Murmúrios sonolentos e misteriosos saem da névoa que me enlaça, e viajo no fosco tempo, mergulhando no lago azul do céu, que tomados dos blocos de gelo aquecem o frio que sinto...
À beleza plácida do céu entrego o meu amor, e no olhar lânguido e aberto coloco os sonhos no alto, parados...À mercê dos espíritos de luz, encontro compreensão das almas.; que povoam meus caminhos de luz, dentro do esplendor da noite e passeiam suspensas, ao redor da luz...
E no êxtase vou de encontro ao murmúrio das bocas, aleitando o desespero que povoa minh’alma, minha vida...Vinde.; oh alma gêmea! E, no sofrimento, aquece o pranto que canto e em vossos braços longos, me aperte, me deite, povoais o meu corpo que procurava alguém, outra alma em êxtase, no abismo que se atirou, me atirou... E me esqueceu...
Fim.
Aos espíritos de luzes que povoam tantas vidas dentro as quais incluo a minha.; agradeço a inspiração nesse poema.
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