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Poesias-->Poesia do Teatro do Mundo (Espetáculos dos Circos Bailados n -- 07/01/2004 - 10:58 (Carlos Alberto José Barbosa Coutinho) |
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Pétalas e toxinas.
As ruas e suas máscaras.
Os seres humanos e seus planinhos desgraçados.
Morte em série de almas, matando e manipulando sonhos.
A mania, agora, são as palavras... os detalhes miseráveis do terror.
Vamos nos esconder, vamos ser atropelados!
Vamos ser bêbados para não enxergarmos nada,
Vamos nadar no beco dos idiotas mortais não idolatrados.
Dançando, loucos conscientes!
A falta de uma droga para uma pseudo harmonia.
Não arrumem as malas!
Não tem um lugar sem o mínimo do perfeito.
Chorem, debruçem...caiam de vez no mundo
Aplausos!! Aplausos!! Manipulando mais!!
Isso!! Usando torturas a céu aberto, mas que não são perceptíveis
Escassos imaturos corações.
Caminhando, caminhando, morrendo...
Parar de viver ao cansaço de prévias perspectivas desastrosas.
Coisinhas fofinhas, extraordinariamente devastadoras.
Loucuras saindo de normais... ganhando as avenidas... no que resta mais?
Risos pela inconformidade.
Gargalhadas pela inconformidade complexa e de difícil saída.
Nada melhor que uma caverna e só colocar as asas para fora quando preciso.
Esconderijo... esconderijo... esconderijo... esconderijo....
Placas nada contendo... fuga absoluta... cápsula lunar pronta para partir.
Pipoca envenenada.
Um sofá com armadilhas.
Por todos os cantos, os espetáculos assombrosos!!
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