Sei que em mais nada... acredito
nem nas fases tantas, da lua
nem nas promessas de ser tua...
Sei que não mais sonho
pois o abismo que me espera
está sempre aberto para mais um tombo...
Sei que entre fantasmas e demência
abri meus poros pra respirar inteira
mas retornei, pela falta de ar...
Sei que já não dói esta ferida
da falta de abraços, da falta da vida
estou completa neste rastejar...
Poa, 07/01/2003
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