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Poesias-->POVO SEM NOME -- 08/01/2004 - 09:31 (Wilson Vilar Sampaio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Que povo é esse,

De homens pasmos e cansados,

Trazendo nos olhos rasgados

O fim do brilho da vida?

E as mulheres

De corpos alquebrados,

Os peitos murchos, desleitados,

Sem poder amamentar a Vida?



E as crianças,

Pobres curumins meninos,

Vagam sem esperança,

Barriga grande, braços finos,

Olhos fundos, já sucumbindo,

Ah. tristes curumins meninos...

Não serão guerreiros como os pais,

Nem contarão lendas e histórias

Dos seus feitos ancestrais.



Levanta-te povo sem nome!

Mata com a clava,

Acerta com a seta,

Esmaga com a maça.

Nãofiques assim cabisbaixo

Esperando o golpe baixo

Da consciência dos homens.

LUTA. GRITA. IANOMAMIS!



- Poesia classificada(semifinal) no II Concurso

Nacional de Poesia Alternativo Cultural INTERVALO-RJ .
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