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cronicas-->Vanessa -- 25/01/2003 - 01:34 (A. Vicente) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
As verdades de ontem são as piadas de amanhã. Quer exemplo melhor disso que Vanessa? Eu, que era maluco por aqueles cachinhos negros, hoje a veja como minha irmã mais nova. Mas na época doía ouvir que eu era um ótimo, como era mesmo que ela falava... ah, amigo. Ser amigo naquela idade era uma merda, principalmente das meninas que a gente tinha vontade de levar pra cama. E como ela era certinha adorava deixar isso bem claro. Parecia que amigo servia só para ficar falando sobre os carinhas que ela se apaixonava. E não eram poucos. Para ser mais exato um diferente por semana. Eu suportava na boa. Mas como em toda regra há uma exceção essa não poderia ser diferente. E era conhecida como Paulo.

Vou ser honesto sobre isso uma vez na vida. O cara era gente boa. O único motivo que eu tinha mesmo para não ir com a cara do coitado era a paixonite que Vanessa tinha nele. Pior, ela dava o maior mole e ele...nada. Como era possível aquilo? Boiolão, viadinho. Deixa disso, hoje entendo o caso. Sei como são essas coisas do coração. No lugar dele teria feito a mesma coisa. Acreditou que eu faria? Hahaha.

Esqueçamos o Paulo. O seguinte é que fiquei dois anos em ponto de espera. Se rolasse, ótimo. Mas quem disse? Acho que minha melhor oportunidade passou a uns dois quarteirões de distància.

Tinha outras coisas. Conversávamos muito. Na época do vestibular eu atazanava o juízo dela, querendo conversar no meio da aula. Depois de algumas caras feias eu tomava meu simancol e ia puxar papo com outras pessoas. Eita menina agoniada com os exames. Acho que vou por isso que ela não passou de primeira. Mas isso é coisa do passado. Hoje ela é quase uma fisioterapeuta formada. Fisioterapeuta, hum... Pensou o que eu pensei, foi? Bom, temos a certeza de que ela será uma ótima profissional.

Hoje em dia continuamos amigos. Um pouco mais afastados, é verdade. Coisas da vida. Pelo menos aqueles sentimentos impuros se foram da minha cabeça. Afinal, desse papo de incesto eu tó forinha.
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