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Cronicas-->Apenas um corpo no chão -- 25/01/2003 - 10:45 (Michele Mourão) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Faz tempo que não lhe vejo, o que aconteceu contigo? Deixou de ser
minha amiga? Nós que crescemos juntos, nem mais a reconheço,
mais me parece uma estranha, sem vida, sem sonhos, sem fantasia,
aquela que tinha no olhar um fervor e que nos iluminava. Passaram -
se tantos anos e hoje uma década depois eu te encontrei, enrolada
em prantos, chorando pelos cantos, deitada nesse chão da vida, na
ala sofrida, eu vim pra te ajudar
Me dê sua mão, não esquece de mim não, eu te peço uma nova
chance ou melhor, pela chance que nunca me destes e que tive que
esperar por 20 anos, desde a nossa infància. Eu sempre quis ser
alguém na sua vida, deixe agora, me permita invadir o teu espaço e
me deitar no chão contigo, ou vem viver comigo no lugar que será o
nosso lar.
Fale alguma coisa não me deixe padecer na escuridão, abra a boca
nem que seja para eu te beijar ou para aceitar um pouco de comida
que eu troxe para te alimentar.
Não me faça mas esperar, porque em desespero eu vou entrar se no
teu colo eu não puder me deitar, e serei eu quem vai morrer se você
ainda não quiser me amar.
Posso te tocar? Por favor diz que sim, eu te amo mesmo assim,
nestas condições em que te encontro. Tudo vai melhorar você vai ver
e prometo que não vais se arrepender. Você tá fria. Não te preocupes
eu te esquento com o calor da minha paixão, que só cresceu nestes
últimos anos. Se esse agasalho não é o suficiente, eu te levo para
minha cama quente e ainda te faço minha mulher.
Pesada, fria com os olhos abertos e um sorriso nos lábios, a face de
Marina demonstrava alegria por ver Marcos, seu vizinho e colega de
escola na época da infància e parte da adolescência. Empolgado pela
emoção e felicidade, ele nem percebeu estranheza na situação e nem
notará que a conversa se desenrolava com apenas o corpo morto da
sua amada paixão.

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