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Cronicas-->Os caminhos da vida -- 25/01/2003 - 10:46 (Michele Mourão) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Parecido como os homens provindos da Europa, era alto, cabelos
claros, quase loiros, de pele alva, beirando os quarenta, mas ainda
jovem, com aparência desanimada.
Ele passeava com sua filha caçula. Mário caminhava pela praça com
medo de se envolver novamente, depois de dois casamentos mal
sucedidos e de duas filhas lindas, ele ainda deseja ter um menino
para torcer pelo Palmeiras.
Era noite, e a praça estava cheia. Mário vazio por dentro se
arrependia por não ter dado uma chance a moça que tanto lhe fez
declarações apaixonadas de amor e que encontrara há poucos
minutos, e ele, nunca a olhará com os atuais olhos, de quem agora
percebe a mulher que se formou, independente e sensual.
Ela ainda parece uma menina, encantadora, mas porém sofrida.
Cristina na época de sua extraordinária paixão, cantara aos sete
ventos que nada a abalava, mas ela desconhecia as virtudes e danos
causado pela ação do tempo.
Depois de tanto tempo esperando que seu querido Mário a anotasse,
percebeu que vivera um amor platónico, nunca viria a ser
correspondido.
Ela vai e volta, retorna novamente caminhando em passos ligeiros, só
para dar mais uma chance ao destino, sonhando que os anjos os
colocassem novamente nos trilhos do amor.
Ao se cruzarem pelos corredores da praça, sorrindo se
comprimentaram e desviaram novamente os olhares, indecisos,
inquietos, talvez nunca saibam que ainda pode haver uma chance.
Como todos os seres humanos ambos tem defeitos, e, neste caso
ambos dispõem da mesma característica, a falta de coragem para
reagir conforme ordena o coração, imobilizados por tudo que já
viveram ou deixaram de viver, eles se sentem compelidos a tomar
qualquer atitude.
Mário deixa a pequena Sofia com o padrasto, vai para casa e sentado
diante da TV, nem presta atenção, só pensa como seria bom ter uma
namorada.
A companhia de Cristina, era muito agradável, alegre, charmosa e
envolvente, seus momentos juntos lhe traziam boa recordações,
porque não assumira? Talvez hoje estivessem dormindo e acordando
juntos.
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