Mas eu,
Míope de meus olhos
E calvo de minha cabeça
Sou tão óbvio-estúpido
Como não sou
Mas eu,
Ainda de aroma humilde de velho soldado
Por sua árvore genealógica consagrado
E sem ele troco as pernas em busca de apoio
Rodo em mim como lagarto em chamas
De carne livre sinto a garganta
Pedindo o fechar eterno dos olhos, canta
Inúmeras tramas
Não,
Enquanto honesto, fulmino vida
preso mas livre,
Cai-me seu lúgubre
Vejo-te a amígdala
E preso, agora preso,
Permito-te aceso
Espremer min’alma,
Meu domínio.
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