54 usuários online |
| |
|
Poesias-->De Helena Armond --------- para Elane -- 14/01/2004 - 19:42 (Elane Tomich) |
|
|
| |
para Elane Tomich
-------
""""" E AGORA????""""
Sofremos do mesmo BEM
que não seja sofrimento...
esse impulso
ir em frente
em retas imaginárias
poucos poucos ...as enxergam
( elemento forasteiro)...
só de curvas é o mundo )
nenhuma reta primária
os homens as inventaram..
em consertos e concertos as vergam
carregando esse estígma
destino ---------> o poeta
num eterno
interROGAR
alma limpa e pele inscrita
em que Deus tatuou enigmas...
esfregar num chão de areia
a cara
ao privilégio de ter
o talento...
o mundo que nos entenda
em seus girares e setas
ao alvo ganhar um poeta
===========
fazer o que hem menina
senão o jogo da Poliana ?
===========
São Paulo
OU-TUBRO ou nada
2003
E AGORA?
Elane Tomich
Meu ascendente é Aquário
meu amor, universal,
creio em Deus, no Taoísmo
e em certas lições de abismos.
Vivo em rito sumário
e quando é verde o sinal
acelero o narcisismo,
viver me sugere avenida.
Acendo -me velas aos dias
com todo espectro de cores
tenho mil supertições
de um passado de cientista.
Cultivo grandes manias,
alimento beija - flores,
tenho bem frágeis noções
do carma de ser artista.
Herdei do meio acadêmico
inconsciente pavor
de pisar o chão da vida,
donde abstraio paisagens.
Corrói-me um sentir anêmico
corrupto em pressas de amor
que sempre reabre a ferida
Travando - me em novas viagens.
Um pouco, sou masoquista
Quando evito o telefone
De mentiras paliativas.
Sou igual a tanta gente
Por isto sou esquisita.
Abdico do meu nome
Chame a mim de coisa viva
Que o nome comum não mente
MG outubro de 2003
|
|