Vem do brilho dos teus olhos
Essa enorme vontade de te escrever versos.
Vem do mel da tua boca
Esse doce desejo de te provar em rimas.
Vem da maciez do teu toque
Essa envolvente paz que nos circunda.
Vem do calor do teu abraço
Esse poema simples que guarda o meu amor.
Poderia te comparar ao mar,
Macho invasor e cálido,
Torrente de provocar medo e prazer.
Também serias equiparado às estrelas,
Cujo piscar, embora distante,
Faz sonhar e eleva aos céus.
Ou, quem sabe, ao próprio sol,
Aquecendo meu corpo em brasa,
Enquanto ilumina meu caminho.
Mas prefiro te deixar só poesia,
Palavras arrumadas em canção,
Sinais de meu carinho e alegria,
Testumunho de um querer mais que paixão.
Rio, 27/09/00.
Lílian Maial
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