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cronicas-->Mesa Redonda de Usineiros - Glitter, Gladys & Glam Rock -- 29/01/2003 - 12:17 (U.S.I.N.A.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Depois de tantos incidentes e acontecimentos absurdos os integrantes da cena grotesca e funesta perceberiam que o corpo de Madalena estava desaparecido, e despercebido, e que muitos daqueles que jaziam há muito nos anais do convívio usineiro haviam sumido junto com o corpo de Madalena. Alguns, porém continuavam em aparecimentos esporádicos e fenomenais, trazendo notícias do mundo real, lá do lado de fora.

A crise abalava a todos dentro do site, e o que deveria primar pala qualidade literária, começou a primar pelos caracteres coloridos e letras GARRAFAIS...

Uma crise de identidade abalava a todos os concorrentes da gincana usineira. Uma entidade monstruosa surgia, agora, sob os escombros de uma experiência social desastrosa. O Usina tomava forma e cores, transformando-se num arco-íris vibrante de cores brilhantes e reluzentes, ofuscando a visão daqueles que realmente se importariam com tudo isso.

Nem mesmo um furacão seria capaz de devorar os corações inocentes daqueles que se importavam com a verdadeira arte literária de escreverem apenas por prazer. O prazer vinha, agora, de textos transformados em aquarelas GARRAFAIS nos eventuais bilhetinhos folhetinescos, que fariam corar de raiva até mesmo os cadernos cor-de-rosa de Hilda Hist.


Sr. Waldomiro repetia pelos cantos:

_ Não quero nem saber! Vocês são brancos, vocês se entendam...


Os cadernos cor-de-rosa já nem são mais tão cor-de-rosa assim... Traziam cores, transformando-se num arco-íris vibrante de cores diversas e brilhavam com as inserções habituais de imagens pulsantes e cintilantes do lusco-ofusca colorido das e-mensagens viciantes.

Palhaços à esquerda, brincalhões à direita, e aqui no meio os visionários de toda essa fuzarca, presos juntos no mesmo ambiente, sem poderem nada... Uma realidade virtual de um programa de televisão. A nova Casa da Usina eliminou mais alguns concorrentes pelo processo habitual do paredão.

Madalena morreu, e na verdade, morreu de desgosto com o que a entidade Usina havia se tornado uma: mlqdYߥËrSFdjfÅ«heXä

Jazia morta de vergonha do paradoxo onde se encontrava. Fora ludibriada e enganada e sentia-se revoltada com tudo isso. Podemos dizer que tudo não passar de um processo de auto-destruição. Madalena previu todos os acontecimentos folhetinescos e vaudevileanos e recusou-se a tomar parte nisso tudo. Fugiu para as estrelas e seguiu de encontro ao Pequeno Príncipe em seu planeta natal, aquele mesmo com três vulcões inativos, e uma rosa única no mundo sem cadernos cor-de-rosa...

Pareciam todos drogados com alguma substància pegajosa e inerente. Intoxicados com purpurina, transbordando suas atitudes com glitter, gladys e glam rock.. Daqui a pouco estariam todos praticando sexo anal com lápis de cor e canetinhas hidrocores. Chupando a língua brasileira numa orgia multicolor de vários tamanhos e formatos.

Enquanto isso, a entidade decretou férias coletivas e aproveitou para viajar para o Ceará. Deixando para trás toda a controvérsia colorida dos demais participantes do jardim-de-infància da Usina de Letras. Na volta, quem sabe, tentaria descolorrigir alguns erros, junto com muitos acertos. Mais importante, ficaria longe de toda essa atmosfera colorida criada para deleite dos babões do final do arco-íris.

Aos que ficam: AS BARATAS...




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