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Poesias-->Sonho de Sacerdotisa -- 20/01/2004 - 15:31 (débora cristina denadai) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Entre as árvores da floresta,

bem no meio da clareira,

sentada sobre um banco de nada

uma velha fiandeira

tecia uma enorme teia.

Nas mãos, fios enormes de prata

brilhavam sob o enorme luar.

Ao seu lado, parada a olhar

a moça de cabelos de ouro

observava suas mãos que teciam

com a habilidade de milênios

trabalhavam, vinham e iam.

Com a calma dos velhos sábios

laçava, dava nós, entrelaçava.

Puxava os fios do nada,

do céu pareciam sair,

como se algo de mágico

dos deuses os fizesse surgir.

Os cabelos dourados seguiam seus movimentos,

tentando entender ou antever

o que faria aquele misterioso ser

com o produto de seu tecer.

Sem mais poder se conter

a moça ensaiou a questão

sem segurar a curiosidade

perguntou depressa a razão

e o que tecia ela de verdade.

A anciã, sem parar o trabalho,

sem nem mesmo olhar

quem estava a lhe perguntar

respondeu, como se a visse sem olhar:

Menina, feche seus olhos ao mundo,

abra seus olhos à Grande Mãe

que deste mundo é quem sabe tudo,

sabe tua vida, teu ser, teu caminhar,

Ela sabe o que pensas, onde vais,

só ela e você é quem sabem por onde deves passar

Não questiones tanto na vida,

Não olhes por onde pisas,

tu não pisas caminho nenhum

teu caminho é de luar ,

caminho de Sacerdotisa.

Por isto, não é preciso que me perguntes mais nada

agora sabes, compreendes,

que minha teia é tua estrada.

Estrada feita de luz, de lua feita de prata,

estrada de quem se pensa, olha pra dentro, mais nada.





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