Usina de Letras
Usina de Letras
130 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62225 )

Cartas ( 21334)

Contos (13263)

Cordel (10450)

Cronicas (22536)

Discursos (3238)

Ensaios - (10364)

Erótico (13569)

Frases (50620)

Humor (20031)

Infantil (5431)

Infanto Juvenil (4767)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140803)

Redação (3305)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6190)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Vinte e três horas, alguns minutos -- 21/01/2004 - 23:59 (Edio de oliveira junior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Tenho a coagem de dizer que quero permanecer sozinho!

Tenho a audácia de aceitar que o silêncio grite em meus ouvidos.

Grite como voz humana nenhuma grita!

Tenho entre mim e o espaço longínquo, a idéia do que seja a certeza,

A certeza do que “seja” a dúvida,

Estes momentos pequenos de solidão,

Importantes, porém, de análises profundas... ...[e tudo se resume a nada]



Tenho diante dos meus olhos a certeza de não ser compreendido

(talvez, antes disso, a de não ser ouvido)

Tenho entre mim e o espaço longínquo estas gotas de chuva

Como um choro oprimido bailando através da alma

E desmanchando-se ao som de errantes metáforas escondidas.



Queria ter o mundo todo como um significado mensurável na palma da minha mão,

Queria compreender o sentido da vida e todo seu aprendizado,

Queria não ter nada! Ou ao menos compreender o sentido do temível “nada”!!!

Ou mesmo compreender todas as mudanças que ele poderia fazer em minha vida,

Ou não pensar e fazer nada e ainda assim ter tudo...



Tenho a coagem de dizer que quero permanecer sozinho!

Ao menos neste instante!

Pois quero também, em breve, a gostosa idiotice de ser humano...

Quero guardar o silêncio para além do metafísico, sentir minhas veias,

Meu suor, e sorrir ao compasso do vento, e adormecer na sintonia da noite...



Quero ver a terra girar, dia após dia,

Consumir minha imaginação no extremo exato em que ela pode ser consumida,

Esquecer a inteligência que não tenho

E brincar com a vida

Como brinca uma criança na inocência do existir...



... E simplesmente existir!

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui