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Cordel-->O fuxiquêro -- 05/06/2005 - 20:39 (Airam Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O fuxiquêro
Airam Ribeiro
03/06/05

Cuma é qui me iscondo
Cêle dana a mi axá!
Se tô atrás duma moita
Ele tombém ta pra lá
Dele ninguém sisconde
Ele ta mermo adonde
Eu penso qui ele num tá.

Essa coisa aduvinha
Parece coisa do cão
Só vou me livrá dele
Se cabá o ta de cartão
Memo ancim conto procê
Qui num adianta siscondê
Qui ele axa cuns botão.

A gente qué siscondê
Mas num adianta não
Tô ficano nervoso
Cum essa dodia invenção
Se tô dento do banheiro
Ele me acha ligêro
O qui vô fazê intão?

É na ora qui tô armuçano
Na ora qui tô drumino
A gente acorda ispantado
De iscuitar o sonzin fino;
Parece uma ipidimia
Tem nas casa de famia
Tem véi, moça e minino.

Derna qui esse bicho
Por aqui apareceu
Pra minha vida atazaná
A gente nunca mais siscondeu
Das pessoa qui a gente nun qué
Tombém de certas muié
Qui qué namorá cum iêu.

Dento do currá ta ele
Tombém lá no grotão
Se tô inrriba do cavalo
Ou fazeno requejão
Eu conto já pru sinhô
Em quarqué canto cô tô
Ta o bixim de botão.

Por isso tô arisorvido
A num mais querê esse trem
Isso é coisa do cão
Ficá cum ele num cunvém
Vai ti pra lá fuxiquêro
Cum esse chipi fofoquêro
Sem ocê to mutio bem.

Até teve um amigo meu
Quim cunhici ni Itanhem
O nome dele é Pálo Barro
Qui nun qué vê esse trem
Eli mi disse dum cumpadi
Qui mora numa cidadi
Qui disse:quisso cunvêm!

Pálo Barro disse não
Pra num li aburrecê
Cumpadi num quero não
Mutio obrigadu a ancê
Eu num quero ser axado
Nem tumbém incrontado
Esse trem nem quero vê.

Céu nome?Já te conto
Tu num qué aduvinhá?
É as invenção dos home
Qui tem lá nas capitá
Ele é mutio fuxiquero
Axa a gente o dia intêro
Esse ta de célulá.

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www.airamribeiro.com.br
airamribeiro@zipmail.com.br
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