Não acredito em rótulos.
Não sou uma gaveta de escritório,nem caixa de arquivo etiquetada, onde tudo é tão especifico, estático.Sou livre, digo e vivo o que quero, se isso é diferente ou estranho pra você, não quer dizer que seja ruim apenas diferente.
Deixemos de lado o egoísmo organizado do sistema.Deixemos as gavetas arrumadas e sejamos nos mesmos,aceitando a diversidade sem preconceito.Compreendendo que somos muito mais que um número na carteira de identidade, Sou muito mais que um número de estatísticas de qualquer jornaleco.
Deixe de lado toda acomodação social
e aceite que somos apenas diferente.Não somos melhores , nem piores.Buscamos identidade, pra nos sentirmos seguros e acabamos nós rotulando pra tudo.
Quantos apelidos, quantas gracinhas difamatórias,escutamos todos os dias. E essas pessoas que nos rotulam se acham tão fortes e espertas, nos rotulando , para não serem rotuladas.Mas ninguém pensou que talvez um sorriso e um abraço amigo,seja muito mais forte e inteligente que qualquer gozação.
Pense o que realmente importa.
É o que nos torna iguais, o Amor.
É o que sentimos igual , a Dor.
Não importa quantos rótulos tenhamos,somos sempre iguais na Dor e no Amor.Nem mesmo o poder do tempo , pode transformar o que nos torna iguais , infinitamente presentes em nossas vidas.
Amor e Dor.
Rio , 08/05/02.
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