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Humor-->O assassinato da Sra. Brulum... -- 21/01/2003 - 16:30 (clovis bevilacqua)
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Pau-d linho, uma pequena e bela cidade que fica ao sul da Cacônia, e é lá que começa a nossa história
Svichozynoia Brulum, era uma senhora muito rica; Viúva de um famoso multi-milionário.
Mulher conhecida e respeitada por todos, independente de sexo, cor, raça, idade, religião, e torcida do "Big Brother".
5:00hs da manhã de uma certa segunda-feira, ela foi encontrada pelo padeiro, morta no centro da sala.
A notícia espalhou-se como rastilho de pólvora, o bafafá foi geral; Por todos os cantos da cidade o assunto era o mesmo:
_ Xibibxixibbiicicicixiixixbiibib (barulho de pessoas cochichando sobre o assassinato)
O crime foi tão sinistro e complicado, que até o Romeu Tuma (O XERIFÃO), foi chamado para resolver o caso.
O Corpo estava estirado no tapete, a ponta do tapete estava dobrada em baixo do pé dela. (dava a impressão de ter sido arrastada)
A saia, o saiote, e a corçola estavam rasgados. Ela estava toda cagada. (não sei que fedia mais, o defunto, ou a bosta)
Ao seu lado uma tesoura, um recorte de jornal com uma foto do ex-marido na coluna social. Tinha alguém de mãos dadas com ele, mas não dava para saber quem era, pois estava recortado.
Não havia nem sinal da parte que estava faltando.
Tinha também um cartão de amor com a seguinte frase:
_ Querida Margarete, Te amo de mais, me perdoa por favor !!! Ass. Clovis Bevilacqua.
Na cozinha tinha uma panela muito grande com raspa de doce de cupuaçú no fundo. O doce estava fresco, o que indicava que teria sido feito no máximo a um dia. (não é a toa que ela estava toda borrada)
O mais estranho é que não havia sinal de luta; Ela estava intacta, sem escoriações, a não ser pela fissúra anal. (tambem para sair toda aquela bosta de uma só véz, tem que ter um "gran kenyon", e não um cú)
Não existia indicio da "causa mortis", isso complicava ainda mais o caso.
O mordomo que tirou o final de semana de folga, Chegara de volta a casa as 08:00hs. Ele era o principal suspeito. (como recomenda o manual do bom detetive)
Interrogado, ele disse que era inocente. Disse que não poderia ter matado a Sra. Brulum, pois tinha tirado o final de semana de folga para visitar seus parentes na cidade de Pau-d lhão, ao norte da Cacônia. Até exibiu a passagem.
Isso não aliviava a suspeita da policia, que após o interrogatório foi investigar sobre saída e chegada de ônibus, e descobriram que o ônibus que saiu de Pau-d lhão no domingo à noite, com chegada prevista para a segunda-feira as 07:30 hs, não foi concluída, Tendo em vista que por problemas mecânicos do ônibus, os passageiros tiveram que pernoitar na cidade de Pau-d médio, centro-oeste da Cacônia.
O padeiro também era suspeito, pois sua bisnaga estava murcha. (sinal de que ele não teria feito pão àquela manhã)
Ele livrou-se logo da suspeita, provando que teria passado a noite com a mulher do Zé Trucão. (o caminhoneiro mais bravo e forte da cidade)
Com a descoberta de uma possível testemunha ocular, (o papagaio-loro da Sra. Brulum), parecia que o caso iria tomar um rumo diferente.
Ele fez uma forte e inesperada declaração; E que mesmo levado a acareação, ele não caiu em contradição, dizendo insistentemente sempre a mesma frase.
_ Oro ér iscoito !!!
Todos ficaram impressionados com o depoimento do papagaio, mas não conseguia decifrar a frase.
Em meio à discussão alguém teve a brilhante idéia de chamar um ornitólogo para ajudá-los a desvendar a tão complicada frase.
Como em Pau-d linho não existia ornitólogo, mandaram buscar um na cidade de
Pau-d japonês (imaginem o tamanho), no extremo asioeste da Cacônia.
Com a chegada do famigerado Especialista em animais penácios, tudo foi esclarecido.
Em rápido exame no pobre bichinho ele disse:
_ É muito simples, ele é um papagaio fanho, e está dizendo "loro quer biscoito".
Fiquei imaginando o desespero do pobre animal morrendo de fome, uma vez
que, somente quem o entendia era a falecida Sra. Brulum.(comentário besta do autor)
Depois de resolverem o problema da fome do loro, a policia retornou ao caso
do mesmo jeito que estava antes, ou seja sem pista.
O caso era muito complicado. A autópsia revelava que ela teria morrido asfixiada, embora não houvesse sinais de estrangulamento.
A policia resolveu então, levar o corpo para a capital da Cacônia, a cidade de Pau-d king size.
Em nova autópsia, mais profunda e detalhada, os médicos legistas chegaram a uma decisão sobre a morte da Sra. Brulum.
O Laudo, não médico, e sim o médico, revelaram em laudo médico que ela havia sofrido de uma “tiroide reumática da cefaléia bucal esquerda, decorrente de um espasmo aminoático da nádega angular retratória", resumindo, não descobriu porra nenhuma. (laudo e receita médica, é que igual a um Skimó gago tentando avisar a tribo que o urso assassino vem vindo, ninguém entende)
levarão o corpo de volta para a cidade de Pau-d lhinho, dispostos a enterrar a pobre, digo milionária Sra, e por falta de opção declarar o mordomo culpado, quando o a cidade amanheceu com um "outdoor" central, com a mesma frese do bilhete encontrado junto da Sra. Brulum .
" Margarete, me perdoa ! Te amo demais !!! "
Isso deixou todo mundo intrigado. A policia levantou a Hipótese do assassino estar mais perto do que eles imaginavam.
Todo mundo na cidade foi interrogado a fim de se descobrir quem havia colocado o "outdoor" , mas a única pessoa que viu o assassino, foi um mendigo cego.
E agora com a palavra, o nosso patrocinador.
É isso aí !!! Estamos trazendo para o Brasil, a maior novidade do século; Que é o cague-limpe Gol.
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De volta ao nosso caso, já não tendo mais como encher lingüiça. (mas o saco já estava cheio)
Quando a policia recebeu um telefonema; Era a misteriosa "Margarete", a peça chave que faltava para desvendar o crime.
Ela disse que sabia quem havia matado a Sra. Brulum, e que estava pronta para fazer a grande revelação, mas que para isso a policia teria que ir até a sua cidade.
A cidade de Pau-d Big foot-Big Wood, região leste do noroeste da Cacônia.
A policia não pensou duas vezes e partiu em direção a longínqua cidade.
7 dias, 2 horas, 56 minutos, e 09 segundos depois, chegaram lá.
Não tinham certeza de que a Margarete estaria a espera deles, pensou-se até em
ser trama do assassino, mas para a surpresa de todos, ela estava lá.
Ansiosos para desvendar o crime, trataram logo de ouvir a testemunha, que convicta relatou sem titubear.
Quem matou a Sra. Brulum, Foi meu marido; O autor.
Ele inventou esta história para que, em âmbito nacional, (devido repercussão do livro), pudesse pedir desculpas publicamente a mim, por eu ter descoberto que ele tinha um caso com a sua secretária boazuda.
Foi uma jogada de duplo sentido; Pois, se eu não aceitasse a suas desculpas, pelo menos com o dinheiro arrecadado pela venda do livro, ele poderia pagar a pensão por um bom tempo.
Ps. Carros leitores; Eu Clovis Bevilacqua gostaria, de pedir-lhes humildemente, que continue a comprar o meu livro.
Embora eu tenha conquistado o perdão da minha mulher, (a Margarete )
eu estou sendo processado pela Sra. Brulum (que está tendo que provar para todo mundo que ela não morreu), pelo mordomo, (que teve a sua cara estampada no jornal coluna de procurado), pela mulher do padeiro (culpando-me pela morte do marido), pelo médico que se chamava Naldo, e não "laudo", pelo papagaio loro, (por calunia e difamação, pois ele não é fanho)
Sem contar que eu estou sendo chantageado pela minha secretária boazuda, (Por que eu continuo saindo com ela) pelo...........
- Clovis, meu amor ! Tem um homem lá fora querendo falar com você.
- Quem é, Maga?
- É um tal de “Zé Trucão” . E a cara dele não está muito boa não...
- Putz-grilo, tó ferrado. Não, para, para pelo amor de Deus. Socorrrrrrrrrro.
ATENÇÃO!!.
Por motivo de força maior, e a ausência do autor ; Interrompemos essa história, e aproveitamos ensejo do momento para convidar a todos os leitores, a participarem do velório que se realizar á no cemitério municipal da cidade de Pau-d king-kong, região extremo-norte do centro asioeste da Cacônia, as 19:00Hs.
Obs. Trazer um pacote de bolacha água e sal, e uma garrafa térmica de chá de cidreira.
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