PLANETA HUMANO
É incrível, talvez um pouco de loucura, pensar que em um planeta tão grande e ao mesmo tempo tão pequeno, também de enorme complexidade, possa existir outros, inúmeros, planetas internos. Metaforicamente, todos os seres vivos são planetas ambulantes, formados de residências celulares, onde estão abrigadas pessoas organelas, que respiram, se alimentam, trabalham, se reproduzem, trocam alimentos com os vizinhos; na maioria dessas residências existem até cofres nucleares, onde está protegida a maioria do dinheiro genético, o DNA$; existem residências celulares dos mais variados estilos arquitetónicos que corresponde a colonização de cada região, o conjunto dessas residências forma os tecidos estaduais, que por sua vez o seu conjunto forma os órgãos nacionais, que formam os sistemas continentais, e esses continentes formam o nosso organismo internacional, um planeta humano (ou animal); onde todos são interligados por vias de acesso, ou melhor, vasos sanguíneos; e controlados por uma ONU cerebral. De vez em quando invadidos por discos voadores e seres espaciais, ou melhor, vírus voadores e bactérias espaciais, mas quando isso acontece tem o poderoso, as vezes nem tanto, exército de glóbulos brancos da salvação. Com toda essa potencialidade o planeta humano se mostra tão frágil quando é interceptado por algum outro planeta humano, que as vezes mesmo sendo menor e mais fraco (as vezes é maior e mas forte, mas desses eu não sou chegado) consegue ter uma grande força de atração, talvez uma força de magnetismo gravitacional, ao ponto de colocar o nosso planeta humano à circular na órbita do planeta deles (quero dizer delas), com a maior facilidade e pacividade. Incrível! É acho que é um pouco de loucura.
autor: Kico Toralles
05 de Agosto de 1999 D.C. |
