No instante em que os meus lábios tocaram os teus,
Encheu-se de lágrimas os olhos meus,
E o céu que embriagou as noites bêbadas de amor,
Tocou o sol e a lua...
E tocando teus seios com paixão,
Decia em teu âmago com outra mão,
Cantando impropriedades,
Ansiando a verdade, do momento da criação...
E em teu falar ofegante,
Ouvia tua voz mal-falante,
que implorava carne...
E aumentando o ritmo do vai e vem constante,
Fazíamo-nos amantes, até que um brado de pele, retumbou...
E adormecemos entre as estrelas
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