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Poesias-->Aos Passos Escondidos na Floresta Negra -- 11/02/2004 - 16:38 (Carlos Alberto José Barbosa Coutinho) |
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Pedidos desesperados para a chegada do sol.
A noite mata, estrangula, corrompe os espíritos dos homens.
Floresta Negra que libera gás carbônico e absorve conscientemente oxigênio.
Os dias normais se tornam imediatas sombras,
Cadáveres... rápida putrefação... a noite com passos medonhos.
Uma fuga, sabendo que nada adianta, só para se disfarçar que existe imposição.
Uma nova lógica,
Uma prisão pelo menos mais moderna!
A lua é bonita, enfeita, mas sem um eu.... nada significa.
A lua ao cálice dos mistérios.
Cordas elétricas, apertadas, com muito sangue e tortura.
Os sonhos azuis se perderam.
A floresta negra com pântanos heróis.
Chuva! Cada Pingo substituído por misseis atômicos.
Prazos falsos para o cessar... perca de tempo!
Lama minada.
Milênios dentro das horas.
O vento com lâminas... praticamente não existo.
Que flores traidoras!
Os balanços da rotação que dá vômitos.
Jogatina de agiotas... balançando o céu e o inferno.
Do escuro mais escuro e escuro.
Do atolado mais atolado.
Choque mecânico em desvantagem, a energia que se perde e não retorna.
Vai embora na pura tristeza derrotista.
Os passos escondidos, sem barulho, nem respiração
E na floresta negra... a faisca que tinha com a última esperança se perdeu.
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