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Poesias-->Mãos Noturnas -- 11/02/2004 - 19:09 (Elane Tomich) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






MÃOS NOTURNAS



Elane Tomich



Quanto medo me ensinastes.

enquanto tuas mãos espalhavam no meu dorso

pétalas emprestadas da maciez quase utópica,

dos teus dedos!



Meus medos?

Saudades tópicas!



Ah! Estas mãos noturnas, mornas, macias

não colheriam a aurora na devassidão do dia.

Interromperiam o corso

desse pedaço de chão, o amor,

profícuo em carne de uvas rosadas,

seduzindo-me um doce vampirismo

onde a soma de amor mais amor

é multiplicação de dor.

Ali,acampei minha vida em ilusões calcificadas.



E, calada,

chorei!



Mas tu, a cerca de nós derrubastes!

Aliás, acerca de nós,

não sei.

Com o muito que sabemos de nada

o cheiro do sado-masoquismo

do amor, é o que me ensinastes

Homem das mãos soturnas!

No vácuo das tuas mãos noturnas,

do que ora sinto deveras,



o que sei?

Não sei.



Livre dos " ai quem dera"

de todos os "ses" da espera,

o que achei?

Reticências...

...a favor do apurar da essência...

Bem que gostei!





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