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Cordel-->Ex-Lider Jacarandá -- 08/08/2005 - 14:39 (Nezinho Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Ex-lider Jacarandá


É novo dia, o sol desponta,

Lançando seus raios à terra

Como espetos a furarem o chão...

Iniciando uma nova jornada,

Iluminando a terra trabalhada...

O empregado e o patrão.



Foi assim que tudo começou.

Ninguém sabe onde nem quando!...

Talvez no tempo da escravidão?

O empregado, honesto e trabalhador,

Que do seu patrão ganhou

Um pedaço de terra; um taquinho de chão...



Foi em tempos idos, distantes.

Tempos da hereditariedade,

Quando a palavra era documento.

O empregado, que virou patrão,

Foi cuidar de seu próprio chão,

Iniciando uma vida sem tormentos.



E assim muitos patrões fizeram.

Distribuíram suas terras

Para aqueles que as mereceram.

Desde então terras paradas

Passaram a ser trabalhadas,

E muitas outras fazendas nasceram!



Pequenos pedaços de terra,

Que com o trabalho de seus novos donos

Aumentou a produção!

Pois dizem que até o Imperador

Ao saber se alegrou,

E discursou à nação!



Herança de pais e avós

Dividida aos seus descendentes

Continuou o arrolamento.

O direito era a palavra dada,

A lei era um fio da barba.

Não precisava documento.



E o tempo foi passando...

Dias, meses, anos... séculos...

E as terras de mãos em mãos.

De filhos passando para netos.

De netos para bisnetos,

Sem parar a produção.



Mas um dia,

- Não se sabe qual o certo -

Um dia de amargura,

Soube-se na cidade,

E espalhou-se a novidade,

Daquelas terras de cultura.



Terras boas, produtivas,

Nas mãos de homens matutos

Que nem sabiam ler!

Terras sem documento,

E seria de bom intento

Tomá-las para revender...



E começou uma guerra!

Homens jogaram por terra

Toda uma civilização,

Construída a base do respeito

E respeitada por seus direitos:

A honra da palavra; o fio da barba; a razão.



Com documentos forjados,

Policiais, delegados,

Investiram contra o sertão.

Homens da cidade,

Que foram, na realidade,

Sustentados por este rincão.



E iniciaram a depredação,

Sem piedade nem compaixão,

Dos lares do povo do norte.

Quem não se rendesse morria,

Ou apanhava noite e dia,

Até a hora da morte!



Apelar por quem, de direito:

O presidente, o governador ou o prefeito?

- Surgiu um com esta noção -

Mas logo foi apanhado,

E numa árvore enforcado,

Para servir de lição.



Muitos encontraram a morte,

Defendendo os seus lares

Da covardia dos grileiros.

Muitos, porém, antes de morrer viram

Suas mulheres e filhas sendo estupradas

Por policiais e pistoleiros.



A violência se propagou

Pelo Norte se alastrou

Alvoroçando o sertão.

Os que resistiram morreram.

Outros para a cidade correram,

Para viverem em escravidão.



Fugindo o sertanejo,

Os grileiros tomaram posse

Daquele imenso rincão

Que com a força tomaram.

Mas, como pouco trabalharam,

A fome voltou a nação.



Porém nem todos fugiram

Ante tamanha amargura,

Sucumbindo à desilusão.

Houve um homem que, sozinho,

- Foi o grande Saluzinho -

Mostrou que tem macho no sertão.



De dentro de uma gruta,

Fazendo uso das armas

Que usavam os grileiros,

Suportou o sofrimento

De ver sua mulher em tormento

Maltratada por pistoleiros.



Suportando até as bombas,

Que dentro da loca lançaram

Tentando assim o matar,

Resistiu heroicamente,

Atirando como um demente,

Em quem ali tentasse entrar.



Por vários dias ficou escondido.

Estava abastecido

De água, comida e munição.

Ali teve um grande momento

Quando derrubou a tiros um sargento

Que queria pegá-lo a mão.



A luta continuava;

Cruel, fria, aterradora,

Maculando o sertão.

Morriam os que voltavam

- Pois na terra não mais entravam -

Já não dominavam aquele chão.



Enquanto isso o Saluzinho

Se entregava aos Soldados

Do Exército brasileiro.

Pois para ele a milícia

Que dizia ser Polícia

Era um bando de pistoleiros.



A história desse homem

Tem que ser um caso à parte

Contada com exatidão,

Pois sua bravura de outrora

Passou para a história,

Na memória do sertão.



Hoje vive sossegado,

Contemplando do seu canto

A luta que continua.

E vê que é uma luta diferente,

Com foices, machados e homens valentes,

Reconquistando a terra que um dia foi sua.



Aqueles que um dia correram,

Tentando salvar suas vidas

Da sanha assassina dos grileiros,

Hoje, voltam mais fortes.

E não temem mais a morte

Pois agora já são Posseiros.



Com posseiros ninguém pode,

Pois em busca do que é seu

Lutam barbaridade!

Unidos são invencíveis;

Fazem coisas impossíveis,

Sempre apoiados na verdade.



Aos poucos reconquistam

Aquelas terras que um dia

De seus pais foram tomadas.

Sem matar e sem morrer;

Com coragem prá não correr,

Suas posses vão sendo firmadas.



Agora a Reforma Agrária,

À tempos em peleja

Prá dar terras a quem não as tem,

Sente que s Posseiros,

São mesmo bons companheiros,

E fazem o que lhe convém.



Em contrapartida a UDR,

União dos tais grileiros

Por um tal Ronaldo Caiado,

Vem apurrinhando muita gente.

Mas fique ele ciente:

O posseiro jamais será derrotado.



Venha ele com sua força;

Sua política mentirosa

E sua armas em mãos.

Traga ele da cidade

Toda sua falsidade;

Toda sua maldição.



E verá que o posseiro

- Que um dia foi sertanejo -

Hoje está de prontidão.

Em nada lhe ficará devendo;

Lutara com sol ou chovendo,

Em defesa do sertão.



Una-se a ele a Ruralminas

- Empresa que foi criada

Para apoiar o lavrador -

Mas que só dá confiança

A quem lhe cheire a poupança

Ou se intitule doutor.



Que venha toda essa cambada,

Unida aos demagogos

Que pelos posseiros foram eleitos;

E verão que um grito de guerra

Fará tremer toda a terra,

Brotado de muitos peitos.



Esta é a história

Da vida de muita gente

Que vive hoje a lamentar,

Lutando por uma terrinha

- mesmo que seja pequenininha -

Onde se possa trabalhar.



Esta é a história do posseiro,

Caboclo, bom brasileiro,

Que sabe o que lhe convém.

Haja o que houver,

Venha de onde vier,

A ele nada detém.



Esta é a história do sertanejo,

Homem queimado do sol

Do norte das Minas Gerais,

Que foi expulso pelo grileiro.

Hoje voltou já posseiro

E não será derrotada, jamais.



Mesmo tendo em seu meio,

Caboclos cruéis, traiçoeiros,

Tipo Juarez ou Negão,

Saberá se defender

Pois seu lema é: Vencer, vencer,

Terra, Justiça e Pão.



Juarez Dias dos Santos,

Que dos posseiros da Jaiba

Foi eleito presidente,

Atraiçoou os companheiros,

Vendendo-se por dinheiro,

Como um judas indecente.



Dionísio, vulgo Negão,

Que na Fazenda Vovó

Ocupou uma posição,

Vendeu-se também por dinheiro,

Passando a ser pistoleiro

E a combater seus irmãos.



Este episódio sangrento,

De luta pela posse da terra

Serviu a muitos de lição.

Provando que mesmo no meio

Dos mais honrados guerreiros

Ainda existe a traição.



A traição não me assusta,

Pois minha honra de guerreiro

Sempre foi imaculada.

Venha ela do inimigo,

Ou mesmo do melhor amigo,

A mim não afeta em nada.



Chamavam-me Jacarandá

Na Fazenda Vovó,

Chamada Vitória dos Caboclos,

Onde liderei a ocupação.

Mas fui vítima da traição

Onde os amigos me foram poucos.



Aqui descreverei

Alguns dos companheiros

Que a mim foram fiéis:

Sucupira, Urucana, Urutú,

Jurema, Flanela, Tapicurú,

E que não se venderam por "mirréis".



Coqueiro, Jaracussú, Cascavel,

Jararaca, Vaqueiro, Sussuarana,

Pereira, Sucruiú, Gavião,

Zabelê, Pau-Ferro, Cangussú,

Casquinha, Braúna, Teiú,

Carote, Pau-Santo, Leão.



Pinheiro, Jatobá, Ingazeira,

Cedro, Leopardo, Lombo-Preto,

Cara-cará, Sucuri, Bandeira,

Mateiro, Tinguí, Jacaré,

Utinga, Caboclo, Caburé,

Macaco, Jurití, Gameleira.



Lombriga, Denga, Café,

Mangaba, Jacutinga, Curió,

Perdiz, Pica-Pau, Marinheiro,

Ouriço, Coruja, Cajarana,

Nico, Sabiá, Caninana,

Tucano, Sariema, Brasileiro.



Peba, Umburana, Sucurí,

Ararico - meu protegido,

Jamanta - genro de Vaqueta.

Todos aqui descritos

Ficaram comigo proscritos.

Todos jogados na sarjeta.



A ganância pelo dinheiro,

A falsidade monetária,

Levou muitos à traição.

Induzidos por uma mente,

Felina, cruel, inclemente,

De um ser odioso, sem compaixão.



Quando eu estava na chefia

Daquela turma que, um dia,

Ocupou aquela Fazenda,

O fazendeiro lá não gritava,

Pois com homens ele topava,

Para brigar muitas contendas.



Todos me obedeciam.

No epoucar dos foguetes

a mim todos vinham se juntar.

Barramos os pistoleiros

E os tratores do fazendeiro,

Que na mata queriam entrar.



Eu ficava com o Sucupira,

Caboclo bom, companheiro,

Que me foi um amigo leal.

Em seu barraco eu residia,

Ali todos se reuniam,

Era lá o quartel general.



Ali sempre me encontravam,

Pois de lá eu só saia

Prá atender ao meu mestre.

A quem seguia fielmente

- e que me traiu sorridente -

Durante um longo semestre.



Fui discípulo de Juarez.

Acreditei, inocentemente,

Em toda a sua filosofia.

Mas hoje sei que ele é

Um Pelego. Um Jacaré.

Seguidor da demagogia.



Juarez teceu um grande enredo.

Disse a meus companheiros

Que eu precisava de descanso;

Que eu estava esgotado,

Pois já lutara um bocado.

Era hora de um remanso.



Os companheiros acreditaram,

Pois sabiam que eu estava

Sempre, constante na luta.

Desmenti com energia,

Mas tiraram-me a chefia.

Creram na mentira fajuta.



Fiz o jogo de Juarez.

Fui para Montes Claros

Como os amigos pediram.

E ele continuou com a farsa.

Disse, para minha desgraça,

Que eu havia me vendido.



Disse, ainda, que o descanso

Que me recomendara

Fora por minha reivindicação.

E que o dinheiro arrecadado

Para as custas do advogado

Eu gastara sem cognição.



Disse também que, eu

Estando na liderança

Atrapalhava os seus planos.

Que eu queria enriquecer;

Ganhar terras para vender;

Que já me conhecia há anos.



Dali, foi para Montes Claros,

Para encontrar-se comigo,

E contratarmos um advogado.

Eu, para economizar dinheiro,

Esperei-o chegar, primeiro,

Prá pedirmos um, ao Estado.



Solicitamos um advogado

À FETAEMG do Campo,

Prá nos ajudar na questão.

Um se prontificou,

Até os papeis encaminhou

Para a resolução.



A Procuração, a mim concedida

Pelos posseiros da área,

Prá contratar o defensor,

Passei-a para Juarez,

Para passar, por sua vez,

Àquele que se prontificou.



Este foi meu grande erro:

Atender ao seu pedido.

Mas, nele eu confiava!

Só que ele usou a Procuração

Prá completar a traição.

E o seu jogo aprimorava.



Contratou, por conta própria,

Um outro advogado

Que servia aos seus planos.

E trouxe o fazendeiro,

Negociando com dinheiro,

Uma luta de meio ano.



Voltei para a Jaíba

Pensando estar tudo em ordem,

Como havia deixado.

Mas encontrei só rejeição;

O fruto da traição.

De tudo fui informado.



Os amigos, que a mim

Permaneceram fiéis,

Contaram-me toda a trama:

Que, assim que viajei,

Juarez chegou, como um rei,

E preparou minha cama.



Só que não avisaram-me

- Creio porque não sabiam -

De mais um de seus jogos:

Eu já era esperado,

E estava sendo manjado.

Era vítima de um malogro.



O fazendeiro foi avisado de

Que eu estava sozinho,

Sem o meu pelotão.

Preparou uma emboscada,

Pegando-me, de madrugada,

Sem possibilidades de reação.



O aviso fora de Juarez;

Que jogara com pau-de-duas-pontas

Completando a traição.

Pensando ser eu um simplório,

Usou-me como bode expiatório,

Sem pensar na reversão.



Estava eu e o Sucupira

Sozinhos na Área,

Pensando na questão,

Quando o próprio fazendeiro

Chegou com seus pistoleiros,

E surrou-nos sem compaixão.



Foi o golpe de misericórdia.

Pois ser surrado na área,

Que eu próprio chefiava,

Foi para alguns covardia.

Ainda mais que foi de dia.

Em mim não mais confiavam.



Fui obrigado a retirar-me

Das terras pelas quais lutei;

Onde até fui espancado.

Tive que bancar o covarde,

Sem me submeter à falsidade,

Pois sempre fui um homem honrado.



Enfrentei as Varas da Justiça;

Andei na frente da Polícia,

Representando os companheiros

Que depois me atraiçoaram,

De covarde me alcunharam,

Tirando-me as honras de posseiro.



Para eles a minha idade

Era pouca pra liderança.

Mas pouco importa a faixa etária,

Quando se luta por algo justo,

Mesmo que coberto de luto,

Como a Reforma Agrária.



Tinha eu vinte e dois anos,

Idade até já bastante,

Pra qualquer situação.

Só não estava preparado

Pra enfrentar o pesado fardo

Da falsidade e da traição.



Alguns dos que me traíram

Ficam aqui enumerados

Como um alerta aos sertões:

Peroba, Angico, Aroeira,

Cabeça-de-Fósforo, Umbu-cajá, Madeira,

Ainda Catuaba, Arara e Paraná.

Estes últimos os chefões.



Peço a Deus também por eles,

Pois mesmo me atraiçoando

Tocaram a Luta pra frente.

Ele vê meu coração,

E sabe que dou o perdão

A toda essa gente.



Hoje já não me interessa

Aquela terra em que um dia

Dei vazão a muitos planos.

Lutarei por outras gentes,

Que pelo menos sejam decentes

E respeitem meus poucos anos.



Toda a trama foi descoberta.

Hoje está exposta

Pra que todos a conheçam.

Desculpas não foram em conta.

Pois em quem joga com pau-de-duas-pontas

Uma dá na cabeça.



Perante o povo da Área,

Ex-companheiros de lutas,

Ainda não fui reabilitado.

Pois a semente da vergonha

Virou bicho de peçonha,

Tornando-os desconfiados.



Alguns já voltaram a mim,

Pedindo minha presença

De volta na frente das lutas.

Polidamente os descartei.

Não porque acomodei,

Mas por não ser mais uma batuta.



Os nomes aqui descritos

São todos por apelidos,

Pois assim tinha que ser.

Pra reconhecer a tanta gente gente,

Tinha que ficar inteligente

Ou então endoidecer.



Os apelidos também serviam

Pra intrigar a Polícia

E desnortear o fazendeiro.

Estes no mato ficavam "vendidos"

Com tanto tipo de apelido

E nenhum nome verdadeiro.



Quem duvidar deste relato;

Dos versos deste poema

E de sua autenticidade,

Saiba que não sou visionário.

Tenho comigo o diário

Descrevendo a realidade.



Toda a história da ocupação,

Narrada diariamente,

Desde o dia da entrada,

Está descrita nesse diário,

Guardado em um armário,

Onde hoje é minha morada.



Também os nomes verdadeiros

Das pessoas que aqui

Estão descritas por apelidos,

Estão todos anotados,

Em um caderno bem guardado.

Os traidores e os traídos.



Quanto ao grande e bom Juarez,

Qe talvez negue sua participação

Nos planos deste intento;

Tenho provas bem guardadas,

Por suas mãos assinadas,

Que servem-me de documento.



Eu fui bode expiatório,

Fui batuta, fui peteca;

Andei como bola de sinuca.

Rolando de lado a lado,

Por um e outro empurrado,

Nesta Odisséia Maluca.



Não estou me lamentando.

Tampouco me desculpando

Pelo fiasco deste intento.

Só exponho o meu fado.

Ouçam também o outro lado

Pra fazerem um bom julgamento.



Vou terminando este poema,

Deixando pra ele um título,

Já que sem tal não pode ficar.

Aqui estão descritas brigas

E também muitas intrigas

Com o Posseiro, Ex-Líder, Jacarandá



Como Nemésio fui registrado.

Também Rodrigues Costa Filho,

Porque meu pai tinha o mesmo nome.

Hoje ele está com Deus,

E recebe os cumprimentos meus

Pois mesmo pobre foi um grande homem.



É a quem dedico este poema.

E também aos que me restam:

Mãe, Padastro, Amigos e Irmãos.

Para a minha namorada,

Mulher doce, por mim amada,

Consoladora na solidão.



N unca fui um tirano!

E sta é a pura verdade.

M esmo sob traição

E ncarei a realidade.

S e mesmo assim não consegui,

I sso porque sozinho me vi,

O nde antes imperava a fraternidade.



Vitória dos Caboclos:

Dedicada ao grande Oxossi,

Mártir São Sebastião.

No ano 1987, dia 20 de Janeiro,

Invocando-o primeiro,

Procedeu-se a ocupação.




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Escrita em 29 de Novembro de 1987, em Nova Cachoeirinha, então município de Manga, Estado de Minas Gerais.



Revisada, pela primeira vez, e publicada, integralmente, na Internet, em 08 de Agosto de 2005.


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