151 usuários online |
| |
|
Poesias-->Prisioneiro da vida -- 18/02/2004 - 00:06 (Marco Antonio Reis Araujo) |
|
|
| |
Da vida me tornei prisioneiro
Desprezando as alegrias rotineiras
Vi que todo prazer é passageiro
E nem sempre a vida é lisonjeira
Murcha a flor em minha mão
Não me dou ao trabalho de guardá-la.
A flor que colho é em vão,
Se não me dou ao trabalho de amá-la.
Tenho os raios do sol bordando o céu
Quando cansado descamba no poente.
Teus olhos de amor são como um véu
Me fita, me grava, me congela para sempre.
Atraído por uma bela chama
Como mariposa pela luz,
Que voa, se aproxima e se queima.
Teu jogo de palavras me seduz.
Volto a imaginar como criança:
Vou assentar-me sobre os teus joelhos
Me invade novamente a esperança
De deitar minha cabeça em teus seios.
|
|