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Poesias-->Até que a morte me separe -- 20/02/2004 - 16:08 (Aruaque Fressato Barbosa) |
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Até que a morte me separe
Alegorias em noite de chuva
Plantão da agonia noturna
Invasão da privacidade alheia
Incertezas em dia de lua cheia
Rejeição fútil, do amor solicitado
Malabarismo do homem sem dinheiro
A vastidão reduzida a quatro paredes
A beldade passando indiferente
O frio intenso aglutina na gente
O pobre que, morto é mais contente
O proponente pede, mas não consente
O vigia espia o que nunca teria
A miudeza repartido na mesa
O homem que em si é só ilusão
A solidão que avareza a nossa cabeça
A situação que opõe a prova o caráter
A fadiga da vida misturada com arte
Ser alienado, gravatas e bem arrumado
As birras e pirraças nos fazem beber cachaça
A fumaça que traz a realidade distorcida
As virtudes domadas, pela sociedade regente
As estrelas agora só causam desilusão
O sono é trocado pela preocupação
E a morte torna-se apenas, uma absolvição.
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