Usina de Letras
Usina de Letras
145 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62214 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10357)

Erótico (13569)

Frases (50608)

Humor (20029)

Infantil (5429)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140799)

Redação (3303)

Roteiro de Filme ou Novela (1063)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6187)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->De soldado a coronel -- 01/09/2005 - 19:16 (Benedita Carvalho Mota de Andrade (Bené)) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sua vida foi de luta
Pra vencer fez cambalhota
Nas praias do Rio Grande
Com farda, fuzil e bota
Das garras do estrangeiro
Defendendo esse Brasil
Tornou-se um patriota

Nos anos quarenta e seis
De volta Ceará
Montando cavalo russo
Só pensando em passear
Do Umarí a Vera Cruz
Namorando sem compromisso
Noite e dia sem parar

Relatando seus amores
Eu não sei se vou lembrar
Antonia, Joana e Marina
Elirísa, Ruth e Sinhá
E das garras do galã
Eu acho que até Mãe Chica
Não conseguiu escapar

Cansado de tanta farra
Tentando ganhar dinheiro
Foi sócio do seu cunhado
Mas comprou ferro a ferreiro
Acreditando na sorte
Aos vinte e nove de junho,
Foi por Rio de Janeiro.

As evidências dão conta
De grandes e fortes proezas
Dos irmãos caminhoneiros
Manobristas com nobreza
Acaso em cinqüenta e seis
Dirigindo um Super White
Retornaram a Fortaleza

Na vida tudo ele fez
De taxista a passageiro
De soldado a coronel
Até cego sorveteiro
Fez horta pro capataz
Seus parentes são peões
E ele aqui é engenheiro

Além de tudo é poeta
Com versos extravagantes
Conceitos desvirtuados
E repentes mirabolantes
Chama o Ceará de boi
E a Mombaça com certeza
É o ponto culminante

Pra família faz agrados
Dá presente de perfume
Puxa faca e quebra vara
Nos lombos de alergúmenos
Livrando-se das pauladas
Os picinêis foram ao chão
E tornou-se um vagalume

Tem um certo camarada
Que mais geme do que funga
Dispensa-lhe atenção
Até mais que a sua calunga
Por não ter vingado a xinga
Colocou-lhe um apelido
De vadio sungamunga

Fez canteiros a três por quatro
Semeou muita verdura
Tentou ensinar ao seu povo
Doce além da rapadura
Aliado a sua DEUSA
Demonstrando liderança
Lançou sua candidatura

Idealizou uma escola
De nome desconhecido
Contratou uma parceria
Com alguém descomprometido
Já comprou os apetrechos
Remeteu pelo correio
De sua parte o prometido

Quem sabe em futuro breve
Com união e amor
Haveremos de construir
Uma escola de valor
Desde já agradecemos
Essa semente lançada
Por nosso supervisor.

Já que a escola não tem nome
E precisa ser batizada
Sugerimos ao nosso chefe
Uma escolha balizada
De Antonio Ferreira Mota
Da terra proprietário
De quem a posse é herdada.


Bené




Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui