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Textos_Religiosos-->"Brasilianização" da Europa: o avanço do número dos sem-teto -- 09/11/2006 - 09:54 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Cada vez mais jovens sem teto na Europa

www.zenit.org

MADRI, quarta-feira, 8 de novembro de 2006 (ZENIT.org).- Por ocasião da celebração, no próximo domingo, 12 de novembro, do Dia dos Sem Teto, Cáritas alerta de que no último ano se acentuou na Europa, e particularmente na Espanha, a mudança de rosto no perfil estas pessoas, devido sobretudo ao aumento do número de jovens, mulheres e imigrantes, ao mesmo tempo em que denuncia as agressões físicas cada vez mais freqüentes que sofrem os sem teto.

Esta jornada, que se convoca sob o lema «Sem teto, sem direitos. Hoje também durmo na rua. Na sociedade, falto eu», está promovida por Cáritas, FACIAM (Federação de Associações de Centros para Integração e Ajuda a Marginalizados) e a seção espanhola de FEANTSA (Federação Européia de Associações Nacionais que trabalham com Pessoas sem Lar).

Estas três organizações convidam toda a sociedade a refletir sobre as situações de exclusão e de violência de que são objeto as pessoas sem lar e sobre os distintos meios onde estas se produzem: estruturas sociais, Administrações públicas, meios de comunicação, novas tecnologias e relações pessoais.

Os sem teto, objeto de múltiplas violências
Segundo se assinala nos materiais editados para difundir os objetivos do Dia dos Sem Teto, atualmente se produzem contra as pessoas que vivem na rua vários tipos de violência. Uma delas é a que exerce a própria sociedade, que tende a «criminalizar a miséria e a culpar os excluídos de sua situação, a estigmatizá-los», pelo que «as pessoas sem lar perdem sua condição de cidadãos, desaparecem do espaço público», até chegar ao «não-reconhecimento de sua capacidade de contribuição social».

Também se exerce violência contra os sem teto quando o Estado não garante seu acesso aos direitos sociais básicos, como casa, educação, emprego e proteção social; e quando os obstáculos para aceder a esses direitos supõem, na prática, a perda da cidadania e da possibilidade de desenvolver-se com dignidade.

Cáritas, FACIAM e FEANTSA chamam a atenção sobre a pressão que exercem sobre estas pessoas um número crescente de prefeituras de toda a Espanha que estão impulsionando mudanças municipais «destinadas a fustigar a vida das pessoas sem lar na rua» e a «estabelecer medidas de controle para isolar determinados grupos sociais». «Estas ordens, fonte de grave exclusão e marginalização das pessoas sem teto, penalizam estigmatizam e criminalizam ainda mais um coletivo já vulnerável em si», denunciam estas organizações.

Os meios de comunicação tampouco são alheios a esta exclusão social dos sem teto, já que se criticam, sobretudo, «determinadas estratégias informativas que agravam o fenômeno dos sem teto quando se referem a estas pessoas com termos como ‘mendigo’ ou ‘indigente’, expressões com uma forte conotação negativa que podem ler quase diariamente em notícias que, na maioria dos casos, recriam conteúdos violentos ou mórbidos».

E se critica também a recusa cada vez mais freqüente a gravar atos violentos contra as pessoas que vivem na rua através de suportes domésticos (telefones celulares, câmeras digitais, etc.) e a distribuí-los via internet a qualquer parte do mundo.

Responsabilidade de todos
As entidades promotoras desta jornada lançam diversas propostas aos poderes públicos, dirigidas a desenvolver alternativas reais de inserção para as pessoas sem teto, arbitrar respostas adequadas à imigração, anexar a especulação imobiliária e impulsionar uma adequada política de moradia, e derrogar as ordens municipais de regulação do espaço público baseadas em modelos repressivos e policiais.

Cáritas, FACIAM E FEANTSA incitam, desta forma, os meios de comunicação a abordar conteúdos informativos honestos sobre as pessoas sem teto, baseados no respeito pela sua situação de precariedade social e de especial vulnerabilidade humana. E fazem um chamado a toda a sociedade a implicar-se na posta em andamento de ações de inclusão social destas pessoas e a participar nas ações que numerosas organizações realizam para defender seus direitos e melhorar suas condições de vida.

30.000 sem teto na Espanha e 3 milhões na Europa
Segundo os últimos números disponíveis, na Espanha há atualmente 30.000 pessoas que carecem de um teto onde viver, e 273.000 que residem em inframoradias. Em toda a União Européia, se estima que há cerca de 3 milhões de pessoas sem lar e outros 18 milhões que habitam em moradias precárias.

Durante 2005, Cáritas Espanhola investiu 15,3 milhões de euros em programas de ajuda para os sem teto e atendeu em todo o país a quase 90.000 destinatários.




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