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cronicas-->20:52 -- 10/02/2003 - 08:20 (Ingrid Valiengo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Noite que não descansa o dia.
Passos que vem e vão como ondas desse mar que inspira velhinhos na praia.
As vezes penso em não descer no meu ponto... deixar que o carro me leve para outro lugar.
Nenhuma beleza impossível passou por mim hoje. Ainda assim, fiquei procurando em todos os lugares.
Muitas vezes nessa semana sonhei com uma mistura sinistra de cores, de encontros... pessoas que não quero ver, ou quem desejo que esteja por perto, todos me destruíram em sonhos nessa semana.
Essa porta que bate é a minha?
Que saudade daquele lugar que ainda não fui... certamente alguém sente minha falta, bem lá longe, no interior, no lado de lá, no lado de cá.
Pulei do carro, chorei para que me levassem para casa. Quis cair em um pranto infinito quando soube que não saberia de nenhum sorriso mais no dia
Canso de escrever... não tenho mais fé no que faço. Sei responder cartas, nada mais.
Sei fingir que escrevo, sei andar em carro que não segue meu caminho.
Mas o velho, esse sim, olhou para mim na praia e cruzou o olhar de desprezo. _ Corra, mulher, seu dia está fechando.
Procurei pela beleza errada. Deveria ter procurado no esgoto perto de casa... lá estão todos aqueles que não precisam de maquiagem.
A beleza total está bem ali., onde quero ficar.
As cores dos sonhos se misturam com meus pensamentos.
Não tenho tempo para lembrar sonhos. Talvez um ou outro, mas não todos.
Ontem foi o menino da novela. Uma pele clara, olhos azuis, loiro... nada que gosto.
Ele chegou e perguntou porque não me beijam a boca. Sorri ao receber o beijo. Não lembro do beijo.
Agora aqui, vendo a novela, tenho nojo do beijo. Ele não deveria beijar meus lábios, pois esses estão selados.
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