Usina de Letras
Usina de Letras
150 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62214 )

Cartas ( 21334)

Contos (13261)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10357)

Erótico (13569)

Frases (50609)

Humor (20029)

Infantil (5429)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140799)

Redação (3303)

Roteiro de Filme ou Novela (1063)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6187)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->Maratona Cultural -- 26/09/2005 - 09:47 (Eliane Guaraldo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Maratona Cultural
de Jorge Sales em Sampa
Eliane Guaraldo, 25-09-05

Prá despertar o apetite
Do que Daniel falou
o grande Jorge esticou
e foi pro Bourbon Street
ver a elite da elite
jazz-cordel improvisou
bebeu brandy todo o show
em seguida, ali defronte
viu folclore e Márcio Fontes
teatro em Sampa estreou

Mas, melhor estava a vir
Pois, passando por Pinheiros
Distraido com os letreiros
Não pôde mais prosseguir
Esperavam ele sair
Repentistas embolados
Maceió, recém-chegados
Embolavam em sua volta
Quase que pedi escolta
Pra não sairmos pisados.

O poeta riu às pampas
Do que, aliás, mais gostou
Foi o que constatou
Pelas ruas desta Sampa
Vacas de variada estampa
Trajadas de multicultura
Cidadãs de escultura
Partilhando em espaço nobre
Arte pra rico e pra pobre
Emoção beleza pura

Foi tanta coisa que fez
Variada e tão intensa
Que quem nos ler logo pensa:
Foi por demais descortês
Não lhe dar sequer a vez
A escolha do descanso
Mas eu logo afianço
Que o Sales tem muito fòlego
Pois não ficou nem tròpego
Aceitou tudo bem manso.

Final do dia chegou
Escolhi um italiano
(frizzante, que é mais urbano)
Exultante, ele provou
Seu paladar conquistou
Na brisa paulista, afinal
Lambrusco, num bom cristal
Da Emilia Romana: Cavicchiolli
Com a poeta Lavanholi
Num agradável sarau.

Foi das mais felizes estadas
Que eu tive em minha terra
Que doçura o encontro encerra
Se a visita é estimada
A poeta encantada
Da grande versatilidade
Viver bem, qualquer cidade,
Arte que nem todos têm,
O Jorge Sales mantém
Em sua generosidade.

Partiu meu doce poeta
Saudade deixou nos paulistas
Agitou a perder de vista
Da alegria este estafeta
De par com Egídio é profeta
Da arte pura e harmonia
- pitada de picardia -
É às vezes necessaria
Na linha imaginária
Entre amizade e maestria.

Deixando somenos de lado
O dado concreto eu relembro:
Foi no lindo mês setembro
Que Jorge recém-chegado
Deu-me um presente esperado
Embalado, laço e fita
A sua ditosa visita
Em doçura desigual
Que foi alegria total
Felicidade infinita.

Eu por meu turno, só torço
Pra que a volta seja breve
E a estada boa e leve...
Ja rascunhei meu escorço
Da proxima vez um reforço
Vai ser bem necessàrio
Entre o meio literario
E o meio musical
Pra receber um jogral
Que da amizade é temário.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui