O Fim do Cículo...de dois
Cercados e sem porteiras,
Vivemos na redoma,
Onde não há lados,
E sim lodo, que deslizam
Os giros no diâmetro presídio,
de vidas que agonizam.
Nessa esfera do cio vicioso
Confinamos nossas juras
Em tolas confissões.
O redondo da letra "o",
Nos presenteia otimismo,
Mas, o aspiral do redemoinho,
Nos abraça, impetrando pessimismo..
Somos vidas no auferir
Da repetição das horas,
Ao som do prato instrumental
De vozes nada sonoras.
E na asfixia da intolerância,
O fim desse círculo é chegado.
Cortado pela linha horizonte,
Traspassada entre nós,
Dividimo-nos em meias luas.;
Crescente e minguante,
Fases distintas,
De perímetro individual perfeito.
Em metades.; torna-nos sem efeito.
Jair Martins 28/02/04 - 12:30h |