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Poesias-->Madrugada -- 02/03/2004 - 20:32 (JANE DE PAULA CARVALHO SANTOS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Alguém ai me arranja um entorpecente?

uma coisa ilícita, se me faz o favor

drogas legais eu pedi ao médico

e ele receitou um analgésico

ora, bolas!

quero ficar grogue,

mas não quero perder a sensibilidade.

Alias, ninguém mais que eu precisa de tato

sou uma jamanta, uma caminhão de mudança

mudança eterna

para lugar nenhum



já fui elefante,

mas as pulgas das costas incomodaram muito

prefiro agora uma metáfora menos poética

– um jargão batido mesmo



E, de volta ao começo:

eu quero um beque,

uma fileira de pó, um pico na veia.

duas ou três anfetaminas...

Anfetaminas... Alguém ainda toma isso?

Anteontem chamei os smiles pregados na parede de “bolinhas”

ninguém entendeu a piada

e eu me vi um brontossauro.



Entre ser fóssil e máquina

prefiro ser um big truck

no meio do trânsito urbano

sem endereço certo.



Papo furado, eu bem conheço os caminhos

– descaminhos tortos de minha existência –

sei tão bem por onde vou

enxergo tão claramente a via

sei até quanto tempo leva para chegar lá

sei bem mais do que há depois

já andei por lá

é parte integrante do meu ciclo eterno

meu moto contínuo



E eis que retomamos o ponto:

entendam...

... não quero tanta sapiência...

... não posso com tanta consciência...

... não quero estar alerta ...

... nem ter responsabilidade por trafegar

excessivamente pela mesma estrada

cada buraco feito por mim

cada pedra estudadamente disposta

para que eu possa me demorar no desvio

e adiar o recomeço



alguém aí me dopa,

por que não quero também

o irritante trabalho

de ter que me justificar depois.





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