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Artigos-->A LUXURIA BARROQUIANA -- 13/11/2000 - 14:39 (Cristiano Dimas dos Santos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Que arte é esta que se alimenta da idéia de Deus!?

E que se inspira do momento da crucificação da vida mundana.

Que alegria se tem em conceber verdades absolutas!?

Verdades estas que já se mostram cindidas pelo avanço da razão.

Verdades que já não mais se mostram como verdades, mas sim como certezas.

Certezas que já trazem dentro de si a auto contradição,

Gerando as incertezas que são agora constatáveis, pela deterioração das colunas de pedra sabão

Que insistem em sustentar a idéia de um outro mundo, o mundo divino.

Mundo divino que se alegoriza, e se firma através de enormes pinturas no grande palco da fé.

São essas pinturas que têm como componente, a tensão, a loucura e a ilusão.

Grandes são as igrejas esculpidas pelos anjos mestiços, filhos das grandes damas,

Damas que são filhas da escravidão.

São essas igrejas suntuosas que assistem tranqüilamente o movimento político dos azuis e dos vermelhos.

Que insistem em passear pelas ruas frias e neblinadas das madrugas, segurando as lamparinas alimentadas pôr querosene.

São nesses tempos, que se germinam as constantes reafirmações daquilo que se afirma.

São as afirmações e as reafirmações que patrocinam o sentir político e o fazer poético.

É pela força da liberdade, que se sente a dor de criar.

É desse paradoxalismo que vive e se alimenta a luxuria barroca.

É da força da liberdade que se tem o princípio do criar.

Criar que as vezes nos lembra da culpa,

Culpa que não tivemos culpa de Ter.

























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