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Textos_Religiosos-->A nascente fé de Hollywood -- 13/11/2006 - 12:30 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A nascente fé de Hollywood

A religião está se destacando mais nos filmes e na TV

Por Pe. John Flynn

www.zenit.org

NOVA YORK, 4 de novembro de 2006 (ZENIT.org).- Hollywood parece ter encontrado um pouco de fé nos filmes com conteúdo religioso, ou pelo menos a fé nesses filmes vem mostrando habilidade em fazer dinheiro. Uma enorme quantidade de novos lançamentos de outubro estimulou interesse da mídia sobre essa nova tendência.

O primeiro a sair foi « Facing the Giants», produzido pela Igreja Batista, que usa uma história baseada no futebol americano do ginásio, passando uma mensagem cristã.

Em seus 10 primeiros dias o filme fez 2,7 milhões de dólares, bem acima de seu pequeno orçamento de 100.000 dólares, divulgou o Washington Post no dia 10 de outubro. De acordo com o jornal, há três anos membros da Igreja Batista Sherwood, em Albany, Georgia, decidiram fazer um filme. Este provou ser um sucesso, apesar de seu elenco e da sua equipe largamente inexperiente.

O protagonista do filme é um técnico de futebol americano que possui inúmeros problemas pessoais e profissionais. Sua vida muda quando ele adota uma filosofia de vida baseada na Bíblia.

Entusiastas por filmes religiosos possuem outra seleção também disponível. «One Night With the King», outro novo filme baseado no livro de Ester, do Antigo Testamento. O filme de 18 milhões de dólares foi produzido por Paul Crouch. Sua companhia, Gener8xionEntertainment, foi fundada para empregar uma mensagem cristã à grande cultura, divulgou o Dallas Morning News em um artigo do dia 7 de outubro.

No final de outubro veio o « Conversations With God», baseado em livro de Neale Donald Walsch, um autor descrito pelo Dallas Morning News como «New Age». Walsch chama atenção para canais de conversação como o Todo Poderoso.

No começo de dezembro veremos o «The Nativity Story», de New Line Cinema. Como «A Paixão de Cristo», de Mel Gibson, o filme foi parcialmente filmado em Matera, na Itália.

Sucesso de bilheteria

O interesse por filmes religiosos vem crescendo após o sucesso de «A Paixão de Cristo», de Mel Gibson. Esse filme vendeu entorno a 370 milhões de dólares em ingressos, nos Estados Unidos e quase 612 milhões pelo mundo, observou o Dallas Morning News. Depois vieram «As Crônicas de Narnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa», que embolsou 745 milhões de dólares pelo mundo. E «O Código DaVinci», que pelo menos se baseou em religião, mesmo que não amigavelmente à religião, embolsou 754 milhões.

Os filmes que vieram em outubro foram de pequenas produções independentes, mas os grandes estúdios também estão interessados. O The Los Angeles Times noticiou no dia 19 de setembro que a Fox Entertainment, uma divisão do Rupert Murdoch s News Corporation, está estabelecendo uma divisão chamada de FoxFaith, que pretende produzir mais de doze filmes por ano.

«Um seguimento do mercado está faminto por esse tipo de conteúdo», disse Simon Swart, gerente geral da unidade de entretenimento familiar da Fox dos Estados Unidos. De acordo com o Los Angeles Times, FoxFaith tem como alvo cristãos evangélicos. Os filmes serão baseados em livros cristãos e terão relativamente curto orçamento, por volta de 5 milhões de dólares.

A iniciativa da Fox segue à inauguração ano passado da FoxFaith Website, que já vendeu 30 milhões de DVDs intitulados de baseados na fé, para varejistas cristãos.

Mas há também dificuldades para a indústria interessada em religião. No dia 25 de agosto, o jornal Times de Londres noticiou que o filme sobre Santa Teresa D’Ávila vem atraindo protestos. «Teresa: Death and Life» foi criticado por Benedicta Ward, uma especialista em história do espiritualismo Cristão da Faculdade de Teologia da Universidade de Oxford. Ward escreveu uma introdução para uma recente edição da autobiografia de Santa Teresa.

Ela critica o filme por sua tensão em relação à virgindade e sexualidade de Santa Teresa, e diz que seria muito mais historicamente preciso para o filme se ele se concentrasse nas atividades espirituais e místicas de Santa Teresa.

Televisão negativa

A religião tem mais dificuldade na tela menor, com a forte critica feita recentemente pela BBC do Reino Unido. No dia primeiro de outubro, um programa da BBC1 Panorama transmitiu um documentário «Sex Crimes and the Vatican». Este pressupôs um acobertamento da Igreja Católica em relação a abusos sexuais contra crianças, cometidos por padres, além de acusar o antes cardeal Joseph Ratzinger de ser responsável.

As acusações feitas pela BBC são «maliciosas e mentirosas, e baseadas em falsas apresentações de documentos da Igreja», disse o arcebispo de Westminster, cardeal Cormac Murphy-O Connor, em uma carta, no dia 2 de outubro. O cardeal também expressou sua surpresa com a tentativa da BBC de contatar a Igreja da Inglaterra para buscar informações precisas no assunto.

«Haverá muitos, não somente católicos, que se perguntarão se a BBC ainda deseja ser verdadeiramente objetiva em algumas de suas apresentações», disse o cardeal Murphy-O Connor.

A BBC foi anteriormente repreendida por uma série televisiva em 3 partes sobre milagres, noticiou o jornal canadense National Post, no dia 22 de julho. Entre outras coisas, o show sugeriu que o corpo de Cristo deve ter sido jogado em um aterro sanitário e comido por cães, em vez de ter ressuscitado.

«Sempre parece que seu cristianismo recebe tratamento investigativo negativo», disse Peter Kearney, porta-voz da conferência dos bispos escoceses, de acordo com o National Post.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, a rede de comunicações NBC foi repreendida por uma decisão sobre uma série de TV de desenho animado infantil, «VeggieTales». A série contém regularmente material religioso e foi recentemente adquirida pela NBC. Desde que comprou os direitos autorais, a NBC ordenou que fosse eliminada a maioria das referências a Deus e à Bíblia, noticiou o New York Times no dia 23 de setembro.

Na mesma semana que a NBC estava censurando «VeggieTales» ela deu uma ênfase à transmissão de um concerto pop da cantora Madonna que incluiu uma cena de crucificarão amplamente condenada como ofensiva aos cristãos.

Conhecendo o desafio

A fim de orientar os católicos no seu uso da mídia, algumas conferências de bispos vêm emitindo diretrizes. Em agosto os bispos canadenses publicaram um documento intitulado « The Media: A Fascinating Challenge for the Family».

A mídia possui imenso poder devido a sua presença persuasiva, divulgaram os bispos. Isso pode ser positivo se a mídia informar e educar. «Mas ela também tem a capacidade de prejudicar a família ao apresentar uma falsa visão da vida, do amor, da família, da moral e das crenças religiosas», alertou o documento.

Recomendou que as famílias se treinassem para ver a mídia com olhos críticos, baseando-se em sua fé e paixão pela verdade. Os bispos também chamaram os fiéis para dar sua própria contribuição ao comunicar a mensagem da Igreja pela mídia. Eles sugeriram uma reação aos preconceitos da mídia contra religião por meio de protestos.

Ser uma «família entendedora da mídia» significa pôr um limite a ser gasto com o uso de recursos da comunicação social e escolher programas apropriados, especialmente para as crianças. O documento colocou uma série de recomendações para os pais em como instruir seus filhos no uso da mídia.

No começo do ano, em fevereiro, a conferência dos bispos australianos publicou «Go Tell Everyone: A Pastoral Letter on the Church and the Media». O prelado reconhece o aspecto positivo da mídia, por exemplo, na ocasião da morte do Papa João Paulo II e na eleição do Bento XVI.

Apesar disso, nem tudo é positivo. A carta da pastoral australiana chamou a atenção dos membros da Igreja a serem «usuários críticos», não «consumidores passivos», da mídia. Exortando os fiéis, a carta comentou: «A força da mensagem está na autenticidade na qual é apresentada».

E concluiu: «Cada um de nós é chamado a dar um passo à frente na fé e com coragem para interpretarmos nosso papel usando a mídia sabiamente e corretamente para proclamar a Boa Nova de Jesus Cristo aos quatro cantos da terra».



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