As horas que passo comigo mesma, são repletas de lembranças, apenas isso. Não há palavra que possa me salvar, por isso sobrevivo de esperança. Quem sabe em outra oportunidade, eu demonstre fragilidade, sem essa determinação criada por defesa. Quem sabe em uma próxima vez, eu seja dócil como as flores de uma primavera e afável como uma criança. Quem sabe o amor me encontre na surpresa e eu sinta vontade de segui-lo... cega, feliz e sem receio. Quem sabe esta mesmice se acabe e eu volte a sorrir como antigamente, despreocupada com o tempo que passa, me devolvendo a vontade de ser feliz...
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