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Cronicas-->O dia do Penta -- 14/02/2003 - 01:19 (Fernando Jasper) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Acordei antes do despertador, lá por quinze para as sete, ajudado pelo foguetório que começara ainda na noite anterior. Não continuei dormindo porque pouco depois apareceria o Laufer, que me daria carona para Aschley Bitch, famigerada residência de Lielson, Túlio e Everton. Para vestir, escolhi, imparcial e desapaixonadamente, uma camisa do Coritiba. Só porque era verde e branca, cores mais ou menos próximas da bandeira do Brasil. Vermelho e preto não cairia bem - lembraria, ao menos em parte, a bandeira alemã.

Assisti à final com Lielson, Laufer, Murilo e o Jorge de PP. Sofrimento até o primeiro gol e ansiedade até o final. Não há muito o que se discutir sobre o jogo e a campanha brasileira. Apenas gostaria de lembrar que o Galvão, pouco antes do fim, proferiu uma pérola que o redimiu de parte de todas as baboseiras que ele já falou em sua vida: "Não pode parar de marcar". Quem conhece Aschley Bitch e afins sabe do que estou falando.

Descemos à rua, gritamos à vontade. Mas havia um compromisso: o aniversário do Claudemir (o cara fez aniversário no dia do penta!), que mora simplesmente no Alto Boqueirão. No primeiro busão do caminho, encontramos vários elementos tomados pelo álcool que, sem pensar duas vezes, juntaram-se a nós para gritar coisas como "Pentacampeão!" e "Brasil! Brasil!" Para a sorte da minha falida voz e dos demais passageiros, eles se mandaram no primeiro terminal.

No Claudemir, churrasco bom e à vontade. Mas em certo momento alguém teve a genial idéia de visitarmos o zoológico de Curitiba, que fica lá pertinho (só, apenas, unicamente, nada mais que três quilómetros). A pé. Foram duas horas e meia sem parar de caminhar. Para quê? Ver girafas e felinos, iguais aos do Discovery, só que de perto. Só lamento lembrar que um cidadão - imbecil -, talvez pensando que eu era um alemão nazista, chegou ao meu lado e comparou o chimpanzé ao jogador alemão Asamoah, que entrou durante a final.

Não poderíamos encerrar o dia sem encarar mais alguns coletivos, afinal, mesmo no dia do penta precisávamos voltar para casa. Descontando os seres que encontramos pelos biarticulados da vida, como adolescentes histéricas e bêbados tentando lembrar a escalação do Coxa campeão brasileiro de 85, até que chegamos aos nossos destinos.

O balanço final é positivo. Não é todo dia que é dia de penta.
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