O carinha do jornal Hoje disse que a tarde ia ser quente. Cerca de 5º graus acima do que é média nessa época do ano. Quente mesmo são os problemas de estatística. Fui na rua, tirei fotos para mandar para você. Com um pouquinho de barba nascendo, mas espero que você goste.
Cheguei e com o corpo suado, fiquei no sofá lendo a apostila enquanto escutava alguma bobagem na rádio... Senti um vento. Vento quente. E pensei em você deslizando suas mãos pelo meu corpo... Suavemente... Suavemente... Perdi os sentidos... na boca o gosto... (que gosto?) Só muita vontade, vontade demais. Te liguei, apenas para ouvir a tua voz e apaziguar um pouco dos meus ânimos exautados e loucos
Vim correndo dizer para você o que estava sentindo... Não sai da minha rotina a tua imagem, sentada na mesa, de saia, meia calça, bem formal... só que de pernas abertas, e eu no meio das suas pernas... minha mão deslizando pelas suas pernas... suas pernas lisas pela meia... buscando desesperadamente a parte de cima dela para puxar... arrebento com a outra mão os botões da sua blusa, você está linda com um sutien preto... Sua pele branca, como realça... Não resisto, arrebento também seus sutiens, e liberto seus seios... Eles não saem da blusa e caem... estão durinhos...
Olho seu rosto... nele estampado seu desejo, você quer que eu te coma, que eu te faça minha fêmea agora... você me mostra o que quer que faça, aperta a ponta de seus seios com as mãos e gira os olhos de tanto prazer...
Eu também estou louco... suo demais, e minha calça parece não ser o suficiente para camuflar toda a intensidade do meu desejo por você, em estar dentro de você... Quero te esfregar minha calça no meio das suas pernas, até que eu sinta sua calcinha enxarcada molhar, também, minha calça...
Marco seus seios com minhas mordidas insaciáveis que levam-te á loucura... arranco tua meia calça, tua calcinha... Sinto um cheiro delicioso perfumar a sala... Teu cheiro, teu cheiro de fêmea. Não resisto... quero saciar minah sede nesta fonte, quero chupar bem forte, penetrar minha língua bem profundamente... Você não agüenta... Grita bem forte... Não tem mais ninguém no escritório, você percebe isso e começa a berrar, urrar... está perdida...
Sinto somente suas unhas perfurarem as minhas costas, delicio-me cada vez mais com isso... Seus cabelos balançam no ar, sua cabeça gira, seu corpo estremece...
Aí você me implora.
- Me come, me fode, eu não agüento mais!!!
É, você quer mesmo isso? Bem, eu me afasto de você, abro minhas calças e te ofereço o seu troféu... Você é linda demais, você é a mulher que eu quero para mim... Tome, aceite, é seu, somente seu... Faça dele o que quiser... Eu te adoro, meu amor... Te adoro.
E você entende o que eu quero, você também quer, você me abraça e me lança sobre a mesa... abaixa-se um pouco, e com a língua começa a deslizar sobre toda a superfície quente, fervente do meu membro... Eu estou ansioso, mas você demora, você me cativa, me tem... E, numa surpresa maravilhosa, engole tudo, coloca todos os 20cm na sua boca, essa boca linda, essa boca deliciosa que já me beijou e já me leva tanto ao êxtase. Agora você me mama... Você suspira suavemente, e me olha, me olha com aquele olhar lindo que eu me apaixonei, me olha dizendo que está adorando... É, toda essa gostosura é por sua causa, é por você ser assim, desse jeito que, mesmo distante, consegue me fazer completamente seu... Nenhuma me deixa assim, nenhuma... só você... Como você faz bem... Como está gostoso...
Sem tirar da sua boca, você se levanta, está levemente abaixada... aproxima seu corpo de mim... Eu já sei onde quero colocar minha mão, onde quero sentir você... Nossa! Como está quente, como está molhada!Não resisto... Te ponho novamente sentada na mesa, de pernas bem abertas e olho bem no fundo dos seus olhos... Entre seus suspiros apressados, ouço te dizer, somente:
- Ame-me!
(Num computador esquecido ligado, sintonizado numa dessas rádios virtuais, toca uma música... Não é uma música qualquer, é a nossa música. No som mono das caixinhas do micro, perco meu espírito junto com o seu, o som mono não é suficiente para abafar os nossos suspiros, os nossos gritos de prazer no momento mágico, mas faz companhia para os nosso corpos derretidos de suor e saciados pelo desejo no silêncio do depois, quando ainda abraçados, olhamos um para o outro, e temos certeza de que estaremos sempre, sempre juntos... A música é a nossa testemunha)
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