O AMOR IV – ESCRAVO
Dou-me para você como serviçal
Tua face, minha pedra filosofal!
Em teus seios, sou os bicos intumescidos...
Em seu ventre, o licor envelhecido...
Beijo-lhe, reverenciando-me...
Subindo, no cheiro impregno-me!
Sobre o teu corpo recrio-me
Entre suas coxas sufoco-me
Peça e não será ordem, lei será!
Faça o que quiseres, não me importo...
Presente sempre me fará
Fêmea de minha vida
Sou-lhe um escravo torto
E tu és minha maior divida.
Shytara... escravizado
03/07/00
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