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Poesias-->AO ABADE DE JAZENDE -- 31/03/2004 - 23:07 (José J Serpa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Este soneto é recente e tem cariz obviamente biográfico. A inspiração veio dum soneto do Abade de Jazende, que acaba assim:



«Este caça, outro pesca, outro profia

No insólito lavor arrebatado.;

Eu das Musas invoco a melodia.»






AO ABADE DE JAZENDE



Também fui caçador, pesquei, lavrei,

Andei atrás do gado, fui pastor...

Fui mestre de meninos, fui leitor

De futuros doutores que ensinei.



Rompi fundilhos estudando a Lei

Em Ulisseia, e foi meu professor

Marcelo, o Magnífico Reitor

Dos velhos tempos que por lá andei...



Agora que me sinto e que me vejo

Velho, chegando à derradeira meta,

Ao fim da vida... resta-me um desejo:



Uns versinhos que tenho na gaveta,

Queria publicá-los, neste ensejo...

Morrer depois, depois de ser poeta!...
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