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cronicas-->Pulo do gato -- 14/02/2003 - 18:41 (Luis da Silva Araujo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pulo do gato




Ao longo da História os povos aprendem a sobreviver. Uns tiram dos próprios erros o ensinamento que há de servir de entrave a novos erros; outros os tiram dos erros alheios, das mancadas dos outros. O fato é que, de uma forma ou de outra, aprendem a suplantar os problemas e a vencer obstáculos. E isso acontece não apenas com os povos na essência da palavra, mas também com cada pessoa humana na sua individualidade. Porque ninguém quer ficar para trás, ninguém quer perder o barco da História.
E no que tange à evolução, ninguém cresce para trás ou para baixo, salvo o rabo dos bichos.
E crescer com o erro alheio significa captar a mensagem de cada deslize, absorver a ciência das pesquisas impulsionadas por cada erro. E nem precisa ser erro. Basta que seja uma tentativa de melhorar a performance de um produto, a sua relação custo-benefício, coisa arduamente buscada, principalmente na segunda metade deste século.
Na verdade, essa busca não é coisa assim tão simples, mormente quando se considerar a formação individual de cada um, a sua História, melhor, os meandros da sua História. E aqui não se fala de qualificações abstratas, invisíveis, espiritualistas e coisas assim, mas de fatos verdadeiros, materiais, palpáveis e visíveis. E esses fatos são quem torna as coisas difíceis, muito difíceis para alguns, ainda que extremamente fáceis para outros.
Todavia, existem povos que, embora não estejam aptos a modificar determinadas situações, ou melhorá-las para o bem de todos, são capazes, perfeitamente, de mixar os acertos logrados por outros povos, mesclar números exatos para, no fim, gerar, não um produto inovado, inédito, mas uma decepção, uma vergonha, um fracasso capaz se alastrar pelo mundo como a mais cruel das chacotas, ainda que veladas. Pior ainda é quando os números exatos são dinheiro não certo, mas incerto, o dinheiro que falta. Aí, dói. Dói muito mais!
Que dizer da tal Capitània? Seria uma gafe? Afinal 500 anos atrás, sem "tecnologia" nenhuma, os portugueses (cuja inteligência os brasileiros menosprezam) construíam tais aparatos e corriam o mundo inteiro: o conhecido e o desconhecido. Ou será que aqueles que determinam e constroem no Brasil são incapazes até mesmo de fazer uma mera cópia, insuficiente, não para singrar os oceanos, mas para navegar na própria costa? Pode ser... ou, quem sabe se os portugueses não ensinaram o pulo do gato para os tupiniquins? Deve ser isso... O engano do Popó é que deve estar certo quando ele troca navegar por outra coisa e diz "quero ver esse barco naufragar", mais ou menos isto.
Parece que alguém, literalmente, perdeu o barco da tal História.
Indalus



Campo Grande-MS, 01.05.00 - 11:45


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