Botar no bolso e sair.
Ganhar o mundo e ver o resto.
Catar os cacos que não perdi.
Dormir insosso e não sonhar.
Acordar doce, cheio de formigas,
Mesmo não estando morto,
Ou diabético, ou coisa assim.
Andar nas nuvens, não ter um chão,
Como desenho animado solto num precipício
Que olha o solo e, some numa fumaça.
Cair com a leveza de uma cachaça.
Sentir a graça de outro início.
Alisson Castro.
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