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Cordel-->Um pidido pra Voça Celênça -- 27/01/2006 - 09:31 (Airam Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Um pidido pra Voça Selênça
Por Airam Ribeiro
26/01/06

Digniçu prumotô
Desta nação brasilêra
Tô aqui denunciano
E peço qui seja ligêra,
A providênça do sinhô
Qui é os prumotô
De todas cidade ordêra.

Andano pelas rua
Vejo tanta covardia
Tanto passarin preso
Cantano sem aligria,
Pindurado nas jinela
Deças casa ou dasquela
Quero qui o dotô ispia.

A Voça Celença
Qui mexe cum a justiça
Sabe bem o côto dizeno
Sem fazê ninhuma maliça,
Só tô rilatano os fato
Pur qui acho um mautrato
Nesse causo de puliça.

O dotô qui tem istudo
E formô na capitá
Sabe bem qui nos passarin
Ninguém pode incriminá,
Entonsse por bondade sua
Ande de pé pelas rua
Pra vosmicê ispiá.

Mande prendê os covardi
Metê tudin no xadrez
Qui prende as criatura
Qui pra ser livre Deus fêis,
Num país sem iscravidão
Eu lhe falo intão
Qui chegô a sua vez.

Mande sortá tudin
Pra ser livre os coitado
E se o sinhô artorizar
Inté sou o devogado
Qui mermo sem formatura
Defendo essas criatura
Preso pur todo lado.

Isso é causo de conciênça
Se acauso o dotô tivé
As pessoa qui prende os bichin
Só pode sê de lúcifé,
Pois Deus num artorizô
Prendê elis num sinhô
Lhe digo cum mutia fé.

O dotô istudô as lei
E tamo na democracia!
De todo mundo ser livre
Seja de noite ou de dia,
E pra todo os passarin
Deus fez elis sim
Pra cantá cum aligria.

E se o sinhô num tomá
As devida providênça
Vou até lá in Brazila
Falá cum Vossa Celença
Pra cabá cum essa frescura
De prender as criatura
Que vévi nessa sentença.

O que qui o Ibama fais
Eu prigunto pru dotô!
Se essas lei tá nos papé
Pruque nunca executô?
Se num fô pra executá
Intonsse pruquê foi inventá
Mim arresponde pur favô?

Bote fiscá pelas rua
Junto cum uns sordado
Prende os cara de pau
Pra vê o sol nacê quadrado,
É uns bando de sem vergonha
Esses caras de pamonha.
Tem de ser executado!

Se acaso o dotô num sabe
É pruibido pur lei!
Eu fingi qui num sabia
Mas agora digo qui sei,
Sou da roça num sô letrado
O sinhô istudou um bocado
E sabe tudin o qui falei.

Vou dizê para o sinhô
Qui Voça Celença tem o podê.
Pra sortá esses bichin
Basta o dotô querê!
Apelo pra sua bondade
E pela sua artoridade
Pra num dexá elis sofrê.

Peço ao sinhô dotô
Arrespondê o meu pidido
Vô ficá aqui esperano
E se caso fô atendido,
Desde já Deus lhe ajude
Pra que das lei ancê cuide.
Espero nun tê ofendido!

Se eu ganhá essa causa
Mermo sem ir na escola
Vou fazê uma jura
Perante Nossa Sinhora
Qui nesse Brasí ninguém vai vê
Nium Passarim sofrê
Cantano numa gaiola.

www.airamribeiro.com.br

Este pedido vai ser enviado para o Digníssimo Promotor de Justiça Dr.
Josè Dutra no Fórum de Itanhem Bahia.
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