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Infanto_Juvenil-->REDESENHANDO A POLÍTICA ESTUDANTIL -- 14/02/2003 - 12:43 (BRUNO CALIL FONSECA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
REDESENHANDO A POLÍTICA ESTUDANTIL
A representatividade da classe estudantil no cenário político regional e nacional está, a cada dia, se distanciando mais dos reais interesses e anseios dos jovens brasileiros.
A desmobilização e o desinteresse da classe estudantil em relação, não só à política de classe, mas, também, à política institucional, é paradoxalmente, proporcional ao interesse de seus pseudolíderes no cenário institucional brasileiro.
Os diretórios acadêmicos e os diretórios centrais dos estudantes têm servido de trampolim para muitos que buscam interesses que não dizem respeito aos estudantes, e ainda, são descomprometidos com os verdadeiros problemas do estudante do Brasil de hoje. Tendo a vaidade como mola mestra, muitos jovens se lançam na militância político-estudantil sem um verdadeiro projeto de gestão, que inclua os legítimos direitos e interesses da base estudantil. Falar de movimento estudantil sem comentar a educação nacional é uma falácia.
A lei que autoriza as escolas a expulsar os inadimplentes, foi aprovada à revelia dos estudantes, que foram pegos de surpresa, não tendo sequer o acompanhamento das instituições que se dizem político-estudantis. Tal lei aprovada, só faz sustentar, ainda mais, uma desestruturação do movimento estudantil que hoje é arcaico, lento e ineficaz e, assim, leis como esta trazem uma política de evasão escolar e de exclusão social.
É legal expulsar o jovem das escolas particulares por inadimplência, quando a educação é direito social amparado pelo artigo 6º da Constituição Federal?
Por outro lado, é legal que as escolas particulares tenham que assumir o ônus da educação, sendo inviabilizadas pela inadimplência dos alunos?
O problema não é simples e soluções devem ser buscadas. Evidentemente, existem abusos do lado comercial das escolas particulares, sobretudo nos cursos superiores. As universidades com nome e tradição abrem unidades periféricas, sem infra-estrutura de funcionamento que assegurem condições mínimas para que a graduação se faça de modo satisfatório.
Não vemos, hoje, os líderes estudantis nacionais envolvidos com os verdadeiros e graves problemas da classe.
Há, sem dúvida, uma crise de identidade no movimento, que se torna obsoleto, lento e estático, no que tange aos interesses dos estudantes, buscando somente seus propósitos escusos, como financiar alguns candidatos e Partidos Políticos de pouca representação no Congresso Nacional, enganando os estudantes e a opinião pública com o discurso do “eu sou contra”. São contra tudo e todos, inclusive contra aqueles que financiam sua bandalheira política, os estudantes brasileiros.
É preciso redesenhar o movimento estudantil no Brasil, criar mecanismos democráticos para garantir a representatividade de fato dos estudantes, nas Universidades e nas escolas secundárias. A moralização da política é fundamental para a promoção de mudanças estruturais.
Portanto, o movimento estudantil deve refletir sobre esse contexto, os nossos pseudo representantes estudantis parecem ainda estar comprometidos com o passado de uma luta importante, mas não entendem que o momento político de hoje é outro.
A UNE é um exemplo claro e amargo: durante a ditadura se tornou um aparelho de oposição à ditadura, o que concordamos, mas logo depois começou a aparelhar os partidos de esquerda sem representação nacional. Os verdadeiros estudantes foram impedidos de continuar a usar a entidade para fins políticos institucionais, por melhorias na sua qualidade de vida.
Bruno Calil Fonseca – advogado Presidente do PSC
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