Sumida nada, amiga!
Ando por aqui
E nada sofrida...
E o que me faria
Sofrer no “virtual”
Lugar de fantasia?
Onde tudo é nada!
E até a ingrisia
Torna-se alegria...
Aqui, na Internet, de emoção
Nada fica, tudo vai
Essa é a questão...
Deixo a ilusão
Pro jovem adolescente,
Gentil, falaz e eloqüente
E tão vivaz, enfim...
Mas eu, da guerra “veterana”
Não tenho mais essa virtude insana!
Se bem refiro a “alusão bendita”
Este meu mundo de harmonia e paz
Que de suor e de perfume faz
Olhares, sorrisos e nada mais!
Bebericar à tarde, quase noite
Onde o prenúncio da lua vira açoite
Da luz do Sol que agora já fraqueja
E é tanta gente na calçada,
Em cantoria, tomando cerveja...
É o Carnaval que ora se anuncia
E tudo é festa na grata folia
Deste reinado do ganzê-ganzá...
Pra terminar o iniciado assunto
Quero dizer-te: “Tudo bem comigo!”
Da mesma forma, que esteja contigo...
Pois este mundo pra mim só existe
Neste painel de tela, ou monitor
E, ao se apagar, nada persiste...
É a vantagem deste “Ciber mundo”:
Tem a Falácia, o Rei e o Vagabundo
O Ser versátil, humilde e natural...
Mas, será normal aqui ficar “a fio?”
Às vezes, quando leio, me arrepio:
Réplicas vãs e sonhos tão dispersos...
Leio, também, Poetas que nos versos
Põem sua alma em textos tão diversos
Nesta enciclopédia de natureza tal,
Que se diria, em tom suave e terno,
Que “Nossa Usina” é líder, sem igual,
No Céu, no Purgatório e no Inferno!
*** Resposta ao e-mail de Rose de Castro "A POETA"... |