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Poesias-->TRISTEZAS DE AMAR -- 05/05/2004 - 11:15 (débora cristina denadai) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Há, em mim, neste momento,

bem como em outros vários

uma tristeza, um tormento,

dor tão grande, sentimento,

que não cabe em dicionários...

É uma tristeza que nasce

e cresce, dia após dia

de notar em tua face

tão grande melancolia.

No teu olhar se mistura

uma tristeza assim sombria

com a alegria mais pura.

Tristeza de amar intensamente

sem que com a mesma intensidade

um outro amor tão ardente,

e que seja, igualmente,

um mar de cumplicidade.

Teu amor tão forte e pleno

transborda no teu olhar.

Amor às vezes sereno,

mais das vezes, um eterno angustiar.

A minha tristeza é outra,

bem diferente da sua:

não é que não saiba amar,

é que não sei mais como ser tua.

Meu amor já foi, um dia,

transbordante como o teu.

Já foi um vulcão onde um dia

o nosso amor se acendeu.

Já te amei enlouquecida,

com sonhos, em prosa e poesia.

Hoje é brasa adormecida,

que vive do dia-a-dia.

Minha tristeza aumenta

porque vejo que tu sabes,

e quando não – inventas

como amar daquele jeito:

forte, carnal, intenso

para o qual, parece, perdi o jeito.

Amas com força, intensidade,

enquanto eu, pelo jeito,

de amar perdi a vontade.

Não digo eu a verdade

se digo que por ti não tenho amor,

é que o meu amar agora é saudade

daquele nosso outro amor.

Teu amar é fogo constante,

transparente em teu olhar,

expresso na tua carne

que busca na minha se expressar.

O meu amor – parece –

não tem mais carne, padece

de alguma doença atroz

que embora exista na alma

cala do corpo a voz.

Não há razões para o amor,

também não há para amar,

o que para alguns é amor,

a outros não servirá.

Cresce a minha tristeza,

em perceber que teu olhar

busca no meu uma certeza

que possa te alimentar.

Do amor já nada entendo:

o que pensava entender,

virou poeira no vento.

Desaprendi o que tinha

guardado a esse respeito.

Estou aprendendo, linha a linha,

a amar, ainda que de outro jeito.

Termino esse poema,

que aos poucos vira novela,

com as letras de outra pena,

do Carlos, que coisa bela:

“Eu te amo porque te amo,

Não precisas ser amante,

e nem sempre sabes sê-lo.

Eu te amo porque te amo.

Amor é estado de graça

e com amor não se paga.”

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