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Poesias-->SILÊNCIOS E SILÊNCIOS -- 07/05/2004 - 14:39 (débora cristina denadai) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Há silêncios e silêncios.

Silêncios que esperam a hora,

silêncios que falam por horas,

silêncios nas horas certas,

silêncios em horas erradas.

Há silêncios que argumentam,

silêncios que dizem nada

contendo em si quase tudo,

plantam dúvidas, semeiam ansiedade.

Há silêncios para tudo:

silêncios para o amor, silêncios para saudade.

Silêncios em olhares frios

que cortam a alma,

e deixam o outro vazio,

silencioso, sem nada.

Silêncios amorosos,

em olhares solidários,

que abrem-se calorosos,

em abraços, carinhos vários.

Silêncios interiores,

construídos alma adentro

que expõem ao sol, ao vento,

nossas feridas e dores.

São silêncios curativos

porque só se curam feridas

quando se lhes tiram as ataduras

e assim expostas, a vida

lhes pode trazer a cura.

Há silêncios impiedosos, violentos,

cujas palavras cortam, ferem,

que sem falar nada, preferem

a indiferença, o ignorar, o esquecimento.

Silêncio. Silenciar nem sempre é calar.





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