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Artigos-->Recessão da recessão -- 20/06/2002 - 18:21 (Ricardo de Barros Bonchristiani Ferreira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Cortar custos sempre foi política das empresas inteligentes que não gostam de desperdiçar e sim, lucrar. Essa postura freqüentemente se caracteriza com a contratação de um estagiário. Com o habitat propício para a proliferação das “Uni qualquer coisa”, o que não falta na praça são candidatos a estágios.



“Stage”, do francês, significa aprendizado, prática, preparação. Daí deriva o nosso familiar estágio, só que as semelhanças não vão além da forma gráfica. Abaixo do Equador essa palavra adquire novas adaptações e versões. A maioria delas distorcidas do sentido original.



A regra prática tem mostrado (e sempre haverá excessões) que existem duas escolas de pensamento atualmente. Em uma, a empresa quer um estagiário qualificado para desenvolver um bom trabalho e que seja talentoso, de maneira que possam investir, cônscios de um retorno iminente. O salário não é abusivo (e salários são precisos) Nesses casos a satisfação é bilateral.



Na outra vertente querem, igualmente, um estagiário que produza como profissional, mas o empregador não pensa em investir um níquel ou proporcionar experiências construtivas para o neófito, pelo contrário, está com o “corte de custos” em mente e, quando muito, pagam, mal.



No último exemplo a realização é unilateral e em pouco tempo, o aprendiz se dá conta da exploração e falta de perspectivas. Como parte de um ambiente desses, o candidato a estágio pouco pode fazer para se prevenir. Há que se arriscar na multidão do mercado e estar atento às oportunidades que não estão nos cadernos de empregos e estágios. Mas se manifestam nos corredores, olhares, testemunhos e apertos de mão.



Os mais atentos podem perceber que grandes e renomadas empresas estão mal das pernas só pela sua proposta de estágio. Algumas estão levando gato por lebre. Selecionam estagiários que aceitam qualquer coisa para trabalhar na “X” ou “Y” empresa e acabam nivelando por baixo, deixando transparecer que já não são mais o que um dia foram. Inspiram pela história e pompa, mas já não são as mesmas.



Esse panorama reflete que a política do enxugamento de custos extrapolou faz tempo e as empresas, embriagadas em sua prepotência e pelo eterno momento de crise e recessão por que passam, já perderam o rumo.

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