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Poesias-->OUTONO-ME -- 11/05/2004 - 17:28 (débora cristina denadai) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Outona-se a minha vida.

A cada dia, novas velhas folhas

se esparramam na estrada percorrida,

feito as alegrias, as dores, as escolhas

(as boas e as mal escolhidas).

O outono desce seu pano castanho

aos poucos sobre o meu rosto.

Olho o espelho e ainda estranho:

Que cara é essa? Alegria? Desgosto?

Não importa. Não sou deste tamanho.

Sigo a olhar-me dia após dia,

enquanto o outono segue lentamente

despejando suas folhas pela via

que se abre a minha frente.

Outona-se. Outono-me.

Não penso em recolher as folhas caídas.

Basta-me olhá-las.

Observá-las assim caídas,

sem, no entanto, pensá-las.

Quando a gente está a outonar-se

não há muito tempo para o pensar:

Mas é imprescindível pensar-se.

O outono sobre mim segue sua lida.

Traz um vento que vai soprando

as folhas do chão da vida,

pra que lado não importa, vai levando

as folhas da nossa vida...







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