Usina de Letras
Usina de Letras
121 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62186 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22532)

Discursos (3238)

Ensaios - (10351)

Erótico (13567)

Frases (50586)

Humor (20028)

Infantil (5426)

Infanto Juvenil (4759)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6184)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->SER POETA -- 21/10/2001 - 02:20 (Eustáquio Mário Ribeiro Braga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
SER POETA
(Eustáquio Braga Tha©kyn - 20/10/2001)

É um ser essência
e nunca a existência

Ser poeta é saber
seguir a seta
a cada curva
a cada reta

Ser poeta é saber
ser real e virtual
mesmo na formalidade
lutar pela liberdade

Ser poeta é saber
envergar a vara
em todas as curvaturas
e pintar o belo em gravuras

Ser poeta é saber
ser mago e bruxo
no lixo e no luxo
comer e beber

poesia sem apagar a tocha
é fincar-se no solo rocha

Ser poeta é conhecer
as linhas das mãos
dos personagens
mesmo nos poemas sem imagem

Ser poeta é conhecer
a música e melodia
sem saber a letra
é o guiar-se a esmo

no rimar do verso
cantar a estrofe
mesmo sem mote
visualizando graficamente o som...

Ser poeta é conhecer
o íntimo de um ser desconhecido
que é o seu próprio oculto
é o iluminar de outro ser culto

Ser poeta é saber
polir as palavras
na razão ou emoção
o parnaso coração
simbolista romântico
a cada poema
a cada cântico
ser esse ser tântrico
um mago das letras
heróico e sáfico
safado e erótico
regular e irregular
requintado e vulgar
interno e externo
inicial e final
toante e consoante
visual e concreto
aberto e fechado
branco e arrimado
monossilábico e alexandrino
apenas um poeta menino
que subverte à ordem
com odes de amor
cruel anjo guerreiro
anarquista graças ao eu-lírico
poesia de penico
maternal umbigo
terrorista ao avesso
sem medo de ser feliz
mesmo nas utopias
irreverente ser que cria
e que tem a visão crítica
que não aceita qualquer política
ser do meio-finalista
agnóstico ou ateu
cristão ou sacro
hétero, homo ou bissexual
ninguém neste mundo é igual
nem os versos terão as mesmas sílabas métricas
pois para o Grande Poeta não existem regras
sossega a caneta ou o dedal
poeta deste mundo virtual
que flutua nas estrelas
em cores de vivas vermelhas
assando o conhecimento tácito
em calorosas grelhas
esculpindo sonhos
que se esvaem-se em fumaças
líquidos servidos em taças
sangue e corpo se misturam em almas
no silêncio das tristes palavras calmas
calo-me por hoje
para homenagear os Poetas
do ontem e do amanhã
mesmo abrindo a mão
seguro a varinha de condão.

Parabéns Poetas!...

ser









Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui