Seu Joaquim e Dona Graça
esta eu quietinho na praça
sendo um ser quixotiano
jamais entro pelo cano
Em São Paulo sou timão
em Minas Atleticano
Visto minha armadura
e empunho minha espada
Para detonar poemas na madrugada
cutuco bem devagar
Para nunca machucar
Se o boto coloriu
a poeira da net o encobriu
o bichinho nasceu galho
tudo culpa do Barbalho
quem entrou vai ter que sair
quem saiu nunca volverá
No cordel sou menestrel
frases que solto ao léu
apenas deixo a deixa
tudo fica pelo ar
a maldade está na cabeça
pior de quem deixar entrar
Eu sou hermético no agir
e livre no pensar
quem quiser me atacar
vai ter que anti-terrorizar
O pó branco vai atrás
o vírus que satisfaz
Tem nego aproveitando o barulho
e misturando o bagulho
Eu vou me derreter
antes da explosão
tudo culpa do governo
na pura especulação.
Já cansei de protestar
está na hora de apelar
e o apelo que vós faço
são mais versos que os traço
Fui... comendo maçã
para voltar amanhã...