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Poesias-->Bilhetinho Amarelo (Parte 2) -- 18/05/2004 - 15:39 (Rogério Beier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
BILHETINHO AMARELO

por Rogério Beier



Deixo-te este bilhete

Porque não posso falar-te

Sem nenhuma emoção

Exatamente o que sinto



Hoje eu acordei tão radiante

Que acreditava ser o humano mais feliz na Terra

O lugar a meu lado na cama estava vazio

E ninguém caminhava na rua naquele horário

Ainda assim, me sentia no meio de uma multidão.

Apenas mais um.

Tudo estava no seu devido lugar.

Eu inclusive.



O amor novamente batera a minha porta.

Como aquela árvore branca da antiga história,

Ele ressurgiu das cinzas e deu lugar a esta imensa alegria

Que ilumina cada canto do meu ser como se fora o Sol.

Agora cada coisa tem o seu valor.

Até a minha própria existência,

Ganhou um significado especial

Posso ser eu aquele peão a derrubar o Rei

E... Cheque Mate!



Mexi muita bem aquela única pedra que havia me restado.

Não assinei mais contrato algum,

Nem em ouro, nem em diamante.

Descobri que são desnecessários quando se ama.

Afinal, o amor não é uma posse.

Os sonhos?

Estes eu não abandonei.

Pois é de sonho que vivemos.

Deixei apenas de sonhar só,

Pois estes são verdadeiramente o mais puro éter.

Agora sonho apenas junto,

Pois como já diria o sábio poeta:

“Sonho que se sonha junto é realidade”.



Não envio lembranças a ninguém

Pois sei que estás sozinha

E espero que a minha felicidade

Não seja a tua ruína.



PS: Deixe minha chave sobre a mesa.
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