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Contos-->ROMANCE -- 23/09/2003 - 11:56 (HM.Oliveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Floresta.
O vento balança tudo a sua frente.
O céu azul e claro, nuvens brancas; mais azul que branco.
O sol de final do dia, fraco.
O rio, com as folhas caídas em seu leito, brinca.
Ouço-lhe os passos.
Sandálias arrastando.
O vento sopra em minha direção.
Traz o seu perfume.
Ele chega primeiro.
Seus olhos verdes sorriem
Tenho certeza: os cabelos molhados.
Aroma nada silvestre.
Vestes largas.
O sol em suas costas cria uma aura dourada em volta de seu corpo.
A saia clara e transparente deixa-me ver o contorno de parte do seu corpo;
Quadris; pernas.
Ela - Olá, demorei?
Eu - Bem na hora!
Ela – Mamãe precisou de ajuda, colhi os tomates; dei de comer aos passarinhos, são muitas gaiolas.
Eu – vamos ficar ali. Disse-lhe trazendo-a pelas mãos.
Na pedra mais lisa, na beira do rio, deixamos descansar nossos corpos.
Já sem as sandálias, trocavam caricias, seus pés e o rio.
Ao contato da água, notei-lhe o enrijecimento dos seios; ela, olhando-me sorri.
Sua cabeça pende para meu lado, encostando-se em meu ombro. O aroma nada silvestre agora é mais forte. Cerro os meus olhos, respiro-lhe inteira, aquela floresta tropical, quente, ela tão junta ao meu corpo, apura-me os sentidos; transformando-me, agora, máquina perfeita; tudo em mim funciona melhor. O contato, seu perfume, era mais forte que tudo a nossa volta.
Deixei-me envolver.

Amei como não sabia; naquele momento não consegui compreender, precisei viver o hoje e, entender minha existência.






Amei como não sabia; naquele momento não consegui compreender, precisei de viver o hoje,
entender toda a existência vivida.

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