As asas lhe permitem voar.
Garras amarram e trincam,
suas presas, que em inútil esforço,
tentam, lutam, em vão escapar.
As mandíbulas são fortes.
Granidos ecoam ao vento,
enunciando sua chegada,
sua dor, como o som da morte.
Seu corpo esguio é letal.
Espinhos lhe cobrem,
venenosos, numerosos,
cada toque, uma vida e seu final.
O ser-bicho sobrevive,
segue apenas a sua trajetória,
de ser humano racional.
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